"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Archive for 2012



"Só porque a porta está aberta, isso não lhe impede de bater e perguntar se pode entrar..."

"A minha distância ou ausência, não é sinal de esquecimento, desprezo...
mas diz que mesmo longe, estou a velar por você!"

                 "O AMIGO VERDADEIRO é capaz de perceber, que nem sempre
                     um sorriso largo no rosto é sinônimo de felicidade"


"Se a cada manhã que eu olhar o horizonte pela janela e não for capaz de pensar nos meus ideais e sonhos... isso mostra que está na hora de olhar mais para dentro de mim."

  "Enquanto eu estiver cantando, ouvindo, dançando, é porque meu coração necessita de calmaria..."

"E se num momento as Palavras faltarem?
Não vos preocupeis, meus gestos falarão por elas!"

"Os rastros que eu deixei nas estradas evocam duas coisas:
O ir prova a minha ansiedade...
O voltar fala da minha reflexão...
O permanecer nela mostra que esse percurso vale à pena..."


"Chorar não é sinal de fraqueza, mas que retratar que nessa hora da lágrima eu estou sendo simplesmente mais EU!"

"Atenção mulheres:
A maquiagem pode lhe deixar muito bela por fora, mas dependendo da quantidade pode indicar on vazio que há dentro de você!"

"Antes de focar nos meus atos..
procure saber como estou."

"Pensamentos, tornam-se apenas pensamentos... Se não forem postos em prática"

"A fé exige um ingrediente a mais do que o crer:
algumas pitadas de  vivência!"
"O outros falam, apenas falam.. mas sou eu que vivo, 
sinto a situação e ainda aposto que vale a pena lutar, seguir..."

"O Sol com seu brilho e raios vívidos nem sempre quer afirmar que o tempo está lindo...
mas em certas circunstâncias é prelúdio de tempestade."

Forte abraço:

Diego Monteiro

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Conviver com nossas dificuldades independentes da proveniência é algo que nos remete a capacidade de reflexão, ou melhor, uma auto reflexão tremenda.E isso é traduzido, ou seja, toma forma, corpo, quando "peitamos" algumas situações. Sabe quando realizamos algo ou fazemos uma apresentação e imaginamos aplausos infindáveis, "flashes" intermináveis, milhares de felicitações e nada disso vem à tona, pelo contrário somos surpreendidos por críticas destrutivas, silêncios mórbidos, pensamentos destrutivos, dizer que essas ações não são capazes de mexer conosco, estaremos sendo hipócritas?!
E quando uma doença grave ou degenerativa, bate à porta de nossa família e somos obrigados a vestir a capa da força, fé, esperança aos outros, a nós mesmos, sem ter o direito de chorar, vacilar na confiança em Deus... FRAQUEZA? que seja afinal já canta um dos grandes poetas da música brasileira, Fagner: "o homem também chora..."
Ou ainda quando o coração fala muito mais alto que à razão, e impelidos por ele somos levados a idealizar situações, pessoas, lugares e com o passar do tempo, da superação da fase do IDEALISMO, percebemos que o Super Herói, o Protótipo de ser que criamos, também pode sangrar, o nosso ídolo ou ídola é comum a nós: sofre... chora...rir... vacila... vai à padaria, praça...
E quando o encontro tão esperado diante do pôr-do-sol, gera tanta euforia e se torna apenas um momentos a mais, de diálogos óbvios, monossilábicos ou apenas um encontro de despedidas.
E quando dentro de um quarto de UTI, com aquele aparelho indicando que ainda é sinal de vida, esperança, aumento de possibilidades de êxodo daquele quadro, e ocorre o contrário de um som que soa nos ouvidos musicando um adeus, uma saudade eterna...
E assim são várias as situações que nos rodeiam, que nos pedem, ou melhor, nos exigem, FORÇA, CORAGEM E FÉ, e quando esses  não aparecem o que fazer?Sinal de fraqueza? Chorar, sentir, amar, saudade, doação, acreditar no outro, lutar por ideias, idéias, amizades, amor... "pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então!"
Vivamos toda a nossa humanidade, por mais que ela não agrade a todos (as), ou até mesmo àqueles  (as) que mais amamos, nos aceitemos... Tenhamos orgulho de sermos nós mesmos, revestidos de nossas experiências, afinal " O QUE EU GANHO OU O QUE EU PERCO, NINGUÉM PRECISA SABER!"
 Forte abraço:

Diego Monteiro


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E...
Ah!
O que?
Porque?
Para que?
Como assim?
Pode ser?
Que tal?
Agora?
Eu acredito!
Eu duvido!
Eu creio!, mas aumentai a minha Fé.
Eu amo!
Eu odeio!
Eu me lanço...
Eu curto...
Eu não sei...
Será?

A vida é assim, repleta de reticências, interrogações, exclamações, sinal de que na maioria das vezes somos instáveis em nossas decisões, realizações, sonhos, frustrações, vacilos, acertos, pecados...
Mas vamos usar os sinais que pontuam os nossos textos, grafados em nossos livros, agora vamos leva-los a nossa vida.
Deixemos as reticências (...) de lado, elas indicam, vagueza, desconfiança, possibilidades-boas ou más...
Vamos dar um basta na interrogação (?), pois com ela somos capazes de por muita coisa boa  à prova ou descobrirmos verdades dela...
Se formos mais exclamativos, poderemos assim, mostramos a nossa força, independência, altivez,porém com moderação, para não nos torarmos auto suficientes...
Invistamos no ponto final (.), ele nos ajuda a sermos decididos, também indica a nossa vontade de mudar a página, terminar o parágrafo, fazemos assim uma nova história.
RECOMEÇO. Façamos de nossa filosofia de vida uma ação: RECOMEÇAR. Mas com ponto final.

Forte abraço:

Diego Monteiro

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Dos discursos ilógicos e daqueles que ainda aplaudem,achando-os o máximo...
Das mentes vazias e maléficas, as quais apenas em seus olhares vê-se nitidamente nascer maldades e perspicácia...
Das promessas que nunca são cumpridas, das histórias mal contadas, dos amores inacabados e daqueles que demoram pra começar...
Das campanhas nas redes sociais, da chamada da nova "novela das 9h", que de nova só tem a trilha sonora e olhe lá...
Das orações vazias e hipócritas, as quais são de pouca vivência e muita máscara, teatro, falsidade...
Da voz da atendente virtual "após o sinal diga seu nome e a cidade de onde está falando" ou "você não tem créditos suficiente para realizar esta chamada" ou ainda "tecle 1 para falar com um de nossos atendentes, 2 para promoções, 3 se vocês estiver falando do seu próprio aparelho, 0 para voltar ao menu inicial"...
Das promessas dos políticos, com o famoso jargão "se eleito for..."
Dos vendedores de guloseimas no ponto de ônibus, justamente no dia em que "papo" é o que você menos quer naquela hora do "rush"...
Dos humores que vão, que ficam e que às vezes nem aparecem...
Dos falsos amigos que insistem em travestir-se de verdadeiros...
Dos que sorriem e na verdade queriam mesmo era "fechar a cara"...
Das mensagens de auto estima, que acreditam elevar e na verdade o movimento é contrário...
Das pessoas que usam os sons de forma exagerada e obrigam todos a compartilharem daquele momento que eles (as) insistem em chamar de música...
Dos atos que pedem ações concretas e não passam de "blá-blá"...
Das placas e expressões É PROIBIDO, e as pessoas continuam a DES-proibir...
Enfim, cansei-me: dos meus escritos, do visual do meu cabelo, do perfil do face, dos emotions do msn, das músicas do celular...
Cansei... Cansamos..., mas é a vida, faz parte de sua dinâmica: rotina- mesmice-novidade, que depois vira mesmice-rotina, e que lá na frente vira novidade.... e depois.... já sabemos. Afinal descanso apenas no céu, pelo menos é o que dizem.

Forte abraço:

Diego Monteiro


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Daqui há alguns poucos dias, semanas, mês, iremos para o fim do ano e com este findar, bate logo à nossa porta os sintomas de reflexão que abarcam os seguintes elementos: Projetos, Sonhos, Atitudes, Relações, Espaços, Relacionamentos, Simpatias e por aí vai...
Daí surge a famosa premissa "no ano que vem, eu vou fazer diferente." ao som daquele música "daqui pra frente, tudo vai ser diferente..." Será? Sim, pode até ser, mas para este simplório "blogueiro" o mais importante no que tange a história (entendamos por história, existência, presença), não a preocupação de cada um de entrar na história, mas FAZER HISTÓRIA!
E ainda há um adágio popular que reza " o leite muda de recipiente, mas as moscas são as mesmas", a história pode até ser cíclica, mas os direcionamentos, somos nós que damos, optamos.
O fazer diferente não está longe de cada um (a), mas, imerso em nosso interior, na vontade de cada dia de nossa existência, construirmos dias, horas, meses, anos melhores.
Saltar as 7 ondas, degustar uvas, vestir branco, vermelho, amarelo, pintar a casa, mudar o visual, adquirir algo novo, de nada adianta  senão tivermos a capacidade de olhar a nossa imanência de forma positiva, propositiva...
Ser de POUCOS é um luxo!?
Ser de TODOS é uma qualidade!?
Não ser de TODO MUNDO é questionável ou excesso de reserva!?
O ideal é sermos dos nossos, valorizando-os e sendo feliz a cada dia ao lado de quem gostamos, admiramos, até porque é melhor que a felicidade chegue inesperadamente, do que vir a galope ou de trenó (já que no início desse texto me referi ao final do ano), afinal de contas Papai Noel só existe para quem acredita, não é verdade?
"Apesar de você, amanhã há de ser, um novo dia..." Será?!

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Diante do corre-corre da vida e da grande estrutura que pertenço chamada mundo, e que ás vezes para mim se apresenta pequeno, distante, real, irreal e por aí vai...
Penso naqueles que pensam em tantas coisas da vida, nos aplausos, cargos de destaque na sociedade, repartições, organizações, nos que são esperados ansiosamente pelos seus fãs, nos que um dia receberem nomes em cidades, praças, ruas, BR’s...enfim os notórios, ou os que pensam em ser notórios e principalmente aqueles que eram notórios...
O que pude perceber diante de um mundo maior que o meu, é que diante de uma realidade ímpar e de um habitat diferente EU SOU APENAS MAIS UM...
Apenas mais um com os meus sentimentos, minhas ideias, ideais, pensamentos...
Apenas mais um que senta no assento do ônibus ou que às vezes vai em pé, aquele que chega e que parte, que entra e sai de uma repartição pública sem receber um mero cumprimento.
Apenas mais, com os meus sabores, dissabores,alegrias, tristezas, surpresas e decepções...
Apenas mais um, mas com os meus direitos, deveres, dúvidas, certezas...
Apenas mais um na multidão, ora sigo o ritmo dela, ora tenho o meu próprio, ora estou no meio dela, ora fico no meu canto,
Apenas mais um, um com eles e elas, mas não um deles e delas, sou apenas mais um mas procuro fazer a diferença.
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Questionar-se é um ato instigante que permeia o coração e a mente das pessoas. Os questionamentos ora podem ser benéficos em outros momentos não, até porque a interrogação quando vira dúvida, no sentido estrito de por a prova, é perigoso, triste,angustiante...
Certo dia vendo uma cena no centro da cidade pela janela do ônibus, questionei-me “Como Pode?” e com este vieram milhares de sensações, situações de vida...
Como pode uns com tantos e outros sem nada, e estes sorrirem de forma tão límpida e sincera apesar de algumas precariedades?
Como pode amores tão lindos e apaixonados, esvaírem-se pela distancia, desconfiança, impossibilidade?
Como pode ter pessoas que dizem ter fé numa coisa, e ao mesmo tempo necessitarem de outros elementos espirituais para vivenciar a sua fé?
Como pode alguém assumir publicamente um amor e suas atitudes negarem tudo aquilo que outrora foi confessado, proclamado...?
Como pode morrer em tenra idade ou no ápice dela e não ter vivido outras experiências?
Como pode existir adeus, sabor de um até logo, ou o inverso?
Como pode haver tanta criança no mundo sendo pai e mãe de uma forma tão breve?
Como pode a vida de algum ser festejada com as desgraças dos outros?
Como pode alguém de tanta piedade, ao invés de sua vida ser de oração, é voltada ao ódio, rancor, calúnias...?
Como pode a chuva ser alegria para uns e sofrimento para outros?
Como pode um surdo com Bethowen compor sinfonias tão lindas ou Steve Wonder mesmo sendo cego tocar perfeitamente piano?
Como pode aquele que parte para ensinar,terminar saindo dali aprendiz?
Enfim, questionar na verdade é um exame de consciência de nossas vidas, por este ato podemos crescer ou diminuir, aprender mais que ensinar, amar mais que ser amado...
Como pode tantas coisas em nossas vidas, com suas nuances, horas, idas e vindas?Há uma resposta convincente: DEUS que rege tudo e permite tudo- da morte natural, das lágrimas ao sorriso, da fé a descrença; do amor ao ódio, da surpresa a decepção, e por aí vai...
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Quem sou eu? Hum resposta não tão fácil de responder. 
Mas será que é mesmo dificuldade de encontrar conceitos ou um não querer responder?!
Tá bom vamos, você deseja minha minha identificação, assim com o organismo requer o reconhecimento de uma célula dentro dele e quando não o faz denomina-o estranho.Até porque é elementar que o anonimato cause mais curiosidade do que espanto; enquanto o óbvio apenas é observado, constatado e pronto, é óbvio.
Não irei responder nos mínimos detalhes, mas posso lhe garantir que sou aquele que está sempre ali, acolá e aqui; pensando, cantando, rezando, criando, dançando...
Estou na mesa, no sofá, no quarto, no banho, no lazer, no frio, calor, na praia, monte, cachoeira, rio, caatinga, cerrado, agreste...
Estou a sorrir, chorar, gargalhar... Sou aquele disposto a acreditar nas pessoas, no amor, na educação, na política séria, na amizade, em milagres e prodígios, curas, acredito na Vida e na Morte não como fim, mas um começo de uma vida nova!
Meus segredos e ideais? Assim já estamos nessa parte?! ah isso é "segredo de liquidificador". 
Como assim?
O liquidificador é o local onde colocamos tudo para batermos até chegar àquilo que queremos, por exemplo, um suco, despejamos as cascas, pomos água, açúcar, e até leite e batemos tudo de forma que fique bem pinicadinho, triturado, depois em alguns casos coamos, até enfim obtermos um suco gostoso, ou seja, um momento meu, compartilhado com poucos ou com alguém...
Ainda não me disseste que és?
É porque o dizer quem sou, é algo muito peculiar, não para todo mundo!
E quem seria esse todo mundo?
Todo mundo é você, um motorista de ônibus, a companhia de cadeira na viagem, a dentista, a vendedora do caldo de cana, ah tanta gente para mim é todo mundo...
E qual porção de ti você reserva a esse todo mundo?
Todo mundo para mim é parente próximo de qualquer um e "pra qualquer um na rua Beija Flor"!
E para os seus?
Ah! para os meus eu sou... Quem sabe você um dia não venha a tornar-se um deles e não saberá?!

Forte abraço:

Diego Monteiro

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Essa máxima de Dom Bosco pode nos nortear no sentido de refletirmos não sobre nossas ações caritativas, ou de como andam nossos ciclos de amizade tanto virtuais quanto reais, enfim, o que pretendo abordar é justamente o papel desse OUTRO na minha vida, e a importância que dou a esse OUTRO.
De acordo com o filósofo Emmanuel Lévinas “É diante do rosto do Outro que o sujeito dá conta que é um ser responsável.” , "Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro."(Sartre), claro se eu fosse elencar outras idéias sobre o outro, talvez seria uma postagem apenas de frases e conceitos, mas não é este o propósito. Às vezes parece-me que quando falamos do outro sempre nos levamos em consideração  como aquele próximo, que nos agrada,temos apreço, enfim fica um conceito meio no viéis da camaradagem, até então é fácil nos relacionarmos com o outro e entendermos que ele “é a imagem e semelhança de Deus.”!
Mas e quando esse OUTRO, é contrário de tudo isso? Como o vemos? Percebemos? Convivemos? “O inferno são os outros” já afirmava Sartre, e a troco de que iremos assim compartilhar desse inferno de uma forma tão fraternal?Como encarar esse outro quando não nos é amigável, usa de malícias para se aproximar de nós, que sorrir na frente e fala mal por trás, que julgamos nosso braço direito e em seguida vira esquerdo, e já que o novelista João Emanuel Carneiro está em alta, e quanto a este outro, quem tem culpa finalmente “Nina ou Carminha”?, serial killer não me atrai em nada e deixa a cabeça muito confusa, mas vamos lá...
A máxima do grande patrono da Juventude nos coloca diante de um desafio enorme de nossa existência, o CONVIVER com tudo e com todos. Claro sem perder nosso caráter em prol de coisas que não são tão agradáveis. Esse outro como evoca São João Bosco é aquele que em qualquer circunstância pode entrar em nossa vida,seja pela porta de nossa simpatia, amizade, ou até mesmo pelo contrário.O segredo desse estar para o outro, não pode ser pautado em altruísmos, chantagens, medos, ameaças, entre outros elementos, mas alicerçado na sinceridade dos fatos, do chegar junto sem medo, e mesmo se esse OUTRO migrar para o lado do desagradável.Nós que acreditamos nas capacidades do outro, da forma ética e cristã devemos  acolhê-lo, até porque todas as nossas ações tem conseqüências direta ou indiretamente, não é preciso que repercutam na mesma hora, mas um dia irão ser irradiadas nos fachos dessas nossas ações.Pode parecer meio que auto ajuda, mas quando dermos o primeiro passo de acreditar nos valores universais da amizade, do amor ÁGAPE, desprezando quaisquer interesses, iremos mudar muita coisa em nosso mundo.
Não podemos abraçar o mundo sozinhos, mas se abraçarmos uma parte dele estaremos fazendo uma grande ação.E o que outro vai significar para mim depende muito também do que estamos jogando no terreno da existência dele em nossa vida. É bom lembramos que as rosas que estão no jardim não estacionam apenas no cheiro e cor das pétalas, mas dentro desse jardim encontramos espinhos nelas, que furam e ao fazer isso gera uma dor muito grande, sai sangue,é certo que estanca, mas fica muito difícil esquecermos que naquela tão linda e cheirosa rosa eu me espinhei um dia!
Enfim aprendamos sempre que “O OUTRO É O EU QUE NÃO SOU EU” (Sartre), não vamos querer cópias perfeitas nossas em nossos ciclos de amizade, somemos valores, ensinamentos, espiritualidade, sonhos, ideais, porém respeitemos a essência e simplicidade daquele que  consideramos com tanto carinho como o OUTRO em nossa vida.Somente assim iremos superar as Avenidas Brasil tortuosas que encontramos em nossas vias de existência.(oioio,ôiôiôi.. He He He) até porque na novela da vida real ele (o outro) tem o seu lugar:o do DIÁLOGO.
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Gostaria de discorrer sobre um tema que não domino, nem sou gabaritado para falar dele, mas de um tempo para cá me deu uma inspiração de escrever sobre ela.. é.. ELA que me encanta com todo seu charme, sua história, seus efeitos, estilos, por sua forma de existir no mundo e até mesmo a sua presença na minha vida.
Não, não quero aqui elucidar nessas linhas uma pessoa querida, não se trata de um ser, pode até ser, mas não chega a ser pessoa, indivíduo(a)...
Olhe sinceramente desde criança eu a conheço, ora se apresenta num tom suave, carismático e embalante "dorme neném, do meu coração..." (nossa deu uma vontade de me balançar na rede.), outrora era que afastava daqueles pesadelos e monstros que apareciam no quarto me assombrando "mãezinha do céu, eu não sei rezar..." e outras que fizeram parte de minha infância "vem cá Cacá, vem cá Didi, Diego não quer dormir, não vou lá, eu vou já, apanhar maracujá.." Minha mãe cantava para mim quando não queria dormir depois de uma crise de garganta e febre a noite toda....
"Depois fui crescendo eu me lembro..." e aí comecei a desfrutar dela de forma meio que tudo junto e misturado, é ao mesmo tempo que ouvia "sou feliz, por isso estou aqui" , vinha imediatamente "talvez eu eu seja simplesmente como um sapato velho" ou ainda "sorria, meu bem, sorria" (essas era meu pai que gostava de ouvir aos domingos), é ela foi fazendo parte de minha história de vida, até poderia aqui fazer uma retrospectiva bem cronológica,melhor não... se não de texto de blog irá se transformar em página de livro de História Geral.
Logo, logo, fui criando um hábito de escuta-la e nesse ato de ouvir, vi que alguns momentos de minha vida foram marcados pela presença dela, sério mesmo, nem tanto as fotos ou o momento do acontecido, consigo lembrar dela, por exemplo: Primeira Comunhão, sabe aquele dia festivo, eu todo arrumadinho por mainha, cabelo de lado, roupinha branca, olho para  foto e imediatamente lembro da Quadra do Maria Auxiliadora repleta de pessoas  e aquele canto me fez  tão feliz "minha luz é Jesus e Jesus me conduz, pelos caminhos da paz." nossa! outro momento minha primeira viagem só, para o Juazeiro do Norte "quero colo, vou fugir de casa..." detalhe não estava fugindo, mas viajando, passar férias.Aos 14 e 15 anos, ano da rebeldia, não queria nada com nada,"complicada e perfeitinha, você me apareceu" é apesar de uma fase daquelas eu pude também participar dos Encontros de Crisma e depois de confirmar a minha fé "Ó Senhor tu me ungistes na fronte, com o óleo que cura a ferida...", não pretendo aqui externar nenhum elo de santidade, mas depois da Crisma fui me achegando a Igreja de uma forma tão linda que o meu chamado vocacional, abafado nessa fase de rebeldia tinha voltado "meu pensamento vive em você, a luz do meu viver, Senhor", e muitos são os momentos que depois pretendo fazer um Flash Back das musicas e minha vida.. quem sabe num próximo texto.
Porém toda essa volta requer um simples pensamento sobre a importância DELA em minha vida: A MÚSICA.Como afirmei nas primeiras linhas talvez não tenha muita propriedade para falar sobre isso, por não ser um exper na área, mas é através dela que eu posso TRANSCENDER na minha EXISTÊNCIA.Com ela eu viajo, vou a lugares que só eu tenho acesso e um livre acesso, através dela falo minha oração, seja de louvor, angústia, sofrimento, alegria. De suas notas ecoam não apenas os sons, mas momentos, pessoas, situações...
Já afirmava São João Bosco "uma casa salesiana sem música, é como um corpo sem alma", eu particularmente entendo essa casa como nosso ser, o que cada um e cada uma é.Não sejamos opacos, a música eleva nossa alma, acalenta nossos corações, sossega nosso espírito e nos dá força para viver.Vejamos as escalas, no:
DÓ- lembro o dormir, a dó da saudade, 
RÉ-reviro o mundo e as situações
MI-olho para mim e vejo o que passei, passarei e passo.
FÁ-vem os afazeres, as ações
SOL-tenho que buscar ser luz, nem alta, nem baixa, apenas luz...
LÁ- ah onde eu vou, você não pode ir, mas se quiser ir, vamos!
SI- vale a pena viver, apesar de tudo!
Termino essa simplória reflexão com essa máxima: "Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos."(Cora Coralina) e assim vamos existindo e não apenas vivendo.

P.S: A foto usada para ilustrar esse texto, segundo um músico que conheço tenho grande respeito, admiro seu trabalho, um indivíduo que me faz rezar, pensar, crescer com suas músicas, me disse que nem pegar no violão eu sabia e que seria impossível pensar numa nota musical saindo daí kkkk "Pose eu tenho, só me falta apenas o dom de tocar" he he he

Forte abraço:

Diego Monteiro.


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É inevitável quando internalizamos a expressão INTERIOR, vem logo às nossas mentes vários elementos, entre os quais posso elencar: precariedade de informações e formações, utensílios e serviços entre outras coisas, em partes ou em alguns lugares essa sentença seja até aceitável, porém em outras... nem tanto e nem tampouco!
Como diz a canção "No meu interior tem Deus...", até porque ELE (Deus) quis justamente se manifestar naquela vila, nascendo naquele cocho, ôpa isso nos remete alguma metrópole, não?!! isso são coisas do interior, e alguns bradavam "lá de Nazaré pode vir alguma coisa boa?!"
Pois bem, há coisas que só no interior tem, de lá que vem e somente lá se encontra...
É no interior que as pessoas ao passar pela Igreja Matriz se benzem, olham para a torre da Igreja pedindo a Deus forças e coragem, na caminhada árdua e para vencer as "dificulidades" da vida.
É no interior que se pratica a partilha de histórias e estórias, amizades e conversas corriqueiras (umas na janela, outras na praça, no açougue, e por aí vai), do feijão, da xícara de açúcar, do copo d'água.
É no interior que mesmo que a indesejável  visita chegue ( a seca) assolando a vegetação e o chão, seca os barreiros, lagoas, porém a seca não consegue abalar a fé e esperança da fé do povo, não há sol de 40º que tire isso do povo.
É no interior que a sabedoria de Sr. José  e Dona Maria descartam muitas vezes qualquer Mestrado ou Doutorado seja da UNIVASF, UNEB, UNICAMP, UNB, UFPE e quiçá Oxford, até porque a experiencia deles é na maior das Universidades que a Universidade da Vida!
É no interior que ainda se vive o "bença mãe, bença pai", todo mundo é compadre e comadre, há ainda as rodas de conversas  no terreiro "alumiado" pela luz da lua e o brilho das estrelas, aquecidos por aquela lenha queimando enquanto as histórias são contadas, os ensinamentos repassados...
É no interior que encontramos as parteiras que trazem com tanto jeito "os meninos-homem e as meninas-mulher", as benzedeiras, as alimentadeiras de alma que entoam os benditos nas Missas ou as rezas pedindo chuva ou até mesmo nas despedidas eternas...
É do interior que chegam homens e mulheres que dão um duro danado nos grandes centros, pois nestes e nestas habitam não apenas a força muscular bruta, da resistência, mas há a coragem de construir a cada dia um futuro melhor e promissor.
Contudo sabemos que toda essa descrição feite neste texto não se coaduna mais em alguns lugares interioranos, porque o que chamamos de Progresso já está chegando na maioria desses lugares, o candeeiro vai dando lugar a lâmpada, a fogueira no terreiro é substituída pelo brilho e cor vida das TV's e das notícias, os sinais das operadoras de telefonia substituem a sonhada carta que estava no correio da cidade grande, os "retratos" não queimam mais depois da máquina digital, e por aí vai...
Mas apesar de alguns avanços, é fácil encontrar simplicidade  e sinceridade por este interiorzão de meu Deus, não apenas pela galinha no quintal e pelo fogão a lenha, há ainda pureza no coração, refletidas na forma de ser daqueles homens e daquelas mulheres e crianças, e mesmo depois de tantos avanços posso afirmar No interior tem Deus, vai lá e veja!

Forte abraço:

Diego Monteiro


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Quem nunca ouviu essa sentença “que a vida é um constante aprendizado” e somos sempre aprendizes, pois cada dia temos coisas diferentes em nossas vidas que temos que saber lhe dar, as quais comportam dor, alegria, perdas, ganhos, encontros, desencontros...
Aprendi na vida que comer não é apenas para satisfazer vontades, mas um ato social...
Aprendi que quando estou à frente de algo sou um com eles, mas não um deles...
Aprendi que para compor um personagem é necessário vestir a camisa dele e deixar a arte fluir...
Aprendi que não se pode sempre e por toda vida contar com todos, e que no meio desses (todos) sempre tem alguns que sonham e constroem com você um ideal comum...
Aprendi que no decorrer da existência há o meu tempo, o de Deus e o do outro, e eu preciso administrar o meu, esperar o de Deus e compreender o do outro...
Aprendi que por mais longínquo que seja o caminho, se caminharmos com sinceridade, fé e amizade, poderemos fazer esse trajeto milhões de vezes sem cansar...
Aprendi que para que os lugares, paisagens, cidades, não necessitam de uma máquina fotográfica para eternizar os momentos e cenários, até porque quando as lentes do coração são capazes de eternizar essas situações...
Aprendi que quando partimos para Semear a Boa Nova do Reino, com nossas teorias, devoções, alguém muito importante chegou lá bem antes de mim: O Espírito Santo e já preparou muito bem o terreno...
Aprendi que cuidar de si é mais que ato de vaidade, mas uma atitude de amor próprio...
Aprendi que é possível um instrumento dialogar com uma cantora em pleno show, e o instrumento termina vencendo com muita sutileza...
Aprendi que não posso ter tudo na mesma proporção do meu coração e dos meus pensamentos, mas que aquilo que tenho alcançáveis e disponíveis para eles são maravilhosos...
Aprendi que fé para ser autêntica não deve jamais passar pelo víeis da dúvida ou incerteza, e sim regada pela confiança...
Aprendi que as mãos mais pobres são as que mais se abrem para tudo dar...
Aprendi que se os outros sofrem não devo tanto interferir em seus sofrimentos caso não queira, mas respeitar, rezar e compreender...
Aprendi, aprendo, aprenderei, até porque somos alunos na Escola da Vida e cada dia devemos estar sempre nesta situação de APRENDIZES até porque nunca estaremos prontos para tudo!

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Ah! Como é difícil assumir que crescemos e mesmo que a idade fique tenra com o passar dos anos, sempre estamos carregando dentro nós, traços fortes da meninice, ô época boa, apesar de darmos valor a ela somente depois que passa...
Somos meninos quando encontramos no colo de “mainha” o porto seguro para os nossos problemas, a alma suplica por afago, os cabelos suplicam por um cafuné, nossos ouvidos requerem ansiosos a aquela melodia suave, a qual Beethoven com toda sua mestria foi capaz de compor, que brota dos lábios com palavras lindas de confiança, incentivo.
Somos meninos, quando nos deparamos com determinadas expressões faciais ou mesmo alguns olhares nos remetam a admoestações, reprovação, crítica, nos deixam perturbados e pondo muitas vezes nossas aptidões, talentos, ideologias em xeque.
Somos meninos quando a chuva cai e queremos correr pra rua, sentir a água que vem do céu sobre o corpo, dando gargalhadas sem pensar em nada mais apenas naquele momento sublime, mágico, meu, teu, nosso, chutando as poças de água e cantando em alto e bom tom “é hoje o dia, da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar...”.
Somos meninos quando aquele prato favorito ou a sobremesa se encontra na mesa e a degustamos com tanta felicidade, que é capaz de gerar uma enorme satisfação, euforia.
Somos meninos quando diante do nosso MELHOR AMIGO, nos sentimos nós mesmos, expondo meus sonhos, projetos de vida, dificuldade, estado de espírito... Quando ouço suas histórias novas, velhas e repetidas... Quando desfruto de sua maravilhosa companhia, e porque não naquele momento da briga, do calundum, instante de “carinhosas farpas” e depois volta tudo de novo “POR VOCÊ FARIA TUDO 1000 VEZES NOVAMENTE!”.
Enfim, vejo que é preciso SER MENINO, TER MENINICE em determinadas situações, pois é neste e nesta que habita em mim, você, nós, a capacidade de sermos mais nós mesmos, nos impulsiona ao PERDÃO, AMOR SINCERO e principalmente a coragem de RECOMEÇAR!

Forte abraço:

Diego Monteiro

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O que dizer dessas gotas que escorrem dos olhos e regam a pele nos rostos, que assim como a terra do sertão anseia por gotas de água, esperança para quem necessita de uma cor na vasta vegetação do existir.
Ela (a lágrima) é o sinal de um gozo quase que inatingível: meu time foi campeão; meu filho (a) nasceu; aquela cura tão esperada aconteceu; o SIM tão esperado veio, chegou, aconteceu... Bom como pode ser configuração de dor, saudade, tristeza, decepção. Podemos então que é um taco da face doída do amor.
Lembro-me um dia ter ouvido um dia de alguém que me contava uma história linda de AMOR, no que tange os vários elementos do verbo amar: CARINHO, CUMPLICIDADE, DIÁLOGO, CONFIDÊNCIAS, enfim AMOR. (entendes não é?!), voltando à pessoa me disse diante de tantas coisas uma frase que me chamou atenção e tornou aquela partilha inesquecível: “amar dá muito trabalho, amar dói.” confesso fiquei sem palavras, apenas guardei, pensei... E agora estou escrevendo.
Quando a lágrima escorre é como se fosse um processo de purificação, sinceridade, força, autenticidade, momento único em que SOMOS NÓS MESMOS, desmascaramos nossas MÁSCARAS e abandonamos nossos PAPÉIS, rompemos com cenários, efeitos de som e luz, maquiagem, figurino...
Enfim, estando num dia num Show de Música Católica e diante de um momento muito delicado de minha vida que me pedia decisão, e isso gerou em mim um misto de dor, indecisão, ação, recuo, e elas (as lágrimas) resolveram correr e ouvi de Celina Borges, meio que uma profecia: “as lágrimas que estão correndo dos seus olhos, serviram para regar a sua fé e confortar seu coração.”
Quando precisarmos chorar, choremos, e quando desafinarmos no compasso da vida, não vamos culpar o instrumento ou o regente, porém é nesse desafinar que se encontra a melodia mais bela da vida: EU com lágrimas de dor, sinceridade, amor, saudade, esperança...
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Olhando o por do sol da janela de um ônibus coletivo, depois de horas tomando um belo chá de cadeira me pego pensando nessa circunstância: o ser humano é alguém que sempre busca. SOMOS SERES DE BUSCA seja de sentido para vida; felicidade, bem estar, em síntese REALIZAÇÃO.
Voltando ao título do texto,sempre estamos impulsionados a ir ao encontro de.. da.. do.. e por aí vai. Pensamos sempre em lugares paradisíacos, cidades maravilhosas e “cheias de encantos mil”, encontro com pessoas extraordinárias, ou participação ativa em eventos sensacionais e por fim sempre achamos/ acha-se que a UP da Plenitude chegou devido ao lugar, a pessoa, as situações, os encontros... Impossível? Nãoooooooooooooooo! Mas nem tudo que reluz é ouro, pode ser Michelin, Banhado a ouro, Bijuteria.
Mas o que quero mesmo dizer com tudo isso? É que o ENCONTRO ou os ENCONTROS sempre nos propiciam algum ensinamento, nos edifica!
Eu vou olhar para o mar e penso que a minha vida assim como as ondas tem altos e baixos; revoltas, brandas, mas sempre seguindo um dinamismo. Água vem e água vai, bate nas pedras, quebra mar... Olhar para o horizonte até os olhos perderem as vistas, nos mostra a nossa pequenez diante da obra criada e que nunca saberemos muito sobre tudo e sobre todos, sempre haverá/há algo de novo para desvelarmos.
Eu vou para a Capela, lá onde o meu Senhor está  presente e me espera ansiosamente para termos uma conversa amigável, sincera, sem pressa, posso gritar no meu silêncio, chorar com as dores do meu coração, até porque ele já sabe de tudo, mas ele quer que eu fale, converse...
Eu vou para o colo de minha mãe, aquele lugar quentinho, cheio de aconchego com gosto de boas vindas, lugar do meu porto seguro, tranquilidade... Ô saudade de mainha!
Eu para um lugar paradisíaco-Morro de São Paulo, Praia de Genipabu, Porto de Galinhas... - é lá que posso esquecer todos os meus problemas, angústias e camuflar a minha tristeza, nuances de humor e tantas outras coisas.
Eu vou para o show de minha cantora favorita (Ivete Sangalo) ou para o maior São João do mundo (Caruaru), no balanço da sanfona e no chiado a chinela dois pra lá e pra cá que eu consigo ir bem, na boa. Encontrando-me no som, na companhia amigável.
Eu vou para... Sabe que ninguém nunca disse que vai para possa se encontrar consigo mesmo?! Poucas vezes ouvimos essa expressão, é precisamos de vez ou outra nos curtiu fazermos um contrato conosco mesmos, é só assim poderemos ouvir a nós mesmos em vários ambitos nas coisas que sentimos e não podemos demonstrar, nas palavras que falamos e que não eram para serem faladas, ou não; lugares que estivemos e não era para estarmos e por aí vai...
Enfim, diga assim EU VOU... PARA? “para onde o vento me levar” não para o lugar da ALEGRIA, DO ACONCHEGO, da CONFIANÇA, da SEGURANÇA, sabe qual é? AMOR DE DEUS e o  CORAÇÃO DE JESUS.
Forte abraço:
Diego Monteiro.

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Parece algo quase que imperceptível, mas como é bom passar por essa vida, observando cada detalhe que nos circunda, claro que nem sempre é possível olhar tudo, todos...Porém se olharmos ao menos um pouco de cada coisa poderemos assim construir grandes observações e sensações, na relação mundo-pessoa-realidade.
Uma noite desses me peguei pensando um pouco na vida, as coisas que deveria organizar, aquelas que estavam já organizadas, outras que estavam bagunçadas, e por fim aquelas que deveria criar... é pra já! Logo me veio um “insigth” deixa eu dividir a minha vida, realidade, em gavetas, compartimentos...
E é assim que faço, cada dimensão de minha vida está num grande armário (quer dizer nem tão grande assim, afinal a pessoa aqui só tem 1.65m, então posso está mais pra prateleira do que um grande armário he he he he), como comumente começamos a fazer com as nossas roupas e papéis quando queremos organiza-los.
Funciona assim: uma gaveta que remete a um determinado elemento ou acontecimento serve para resolver aquela situação, isso requer alguns itens: tempo, análise delicada da situação, revisão de olhar, pensar, falar, e depois que a fecho, pronto, caso resolvido.... e por aí vai, e ainda por cima outra coisa, posso mesmo fechar, não estou esquecendo nada?!! Depois abro outra, fecho aquela, revejo outra,  e infelizmente em alguns caso isolo aquela!
Assim é vida, com tantas dimensões, cenários, personagens que marcam a nossa existencia, e assim são as gavetas, guardam, acomplam com carinho umas coisas, outras ficam bagunçadas esperando o dia de serem arrumadas, outras ficam no esquecimento,quebram e talvez nem se tenha tempo para concertar.
Cuide... Organize.. sua vida como se fosse um lindo armário e você vai ver que isso lhe trará uma calma mais com a vida, as pessoas, as realidades, os fatos...
Organizemos!!!!
Forte Abraço:

Diego Monteiro

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Começo este texto falando de uma situação tão corriqueira e bobinha que acontece no nosso dia a dia, aquela desagradável falta de luz. Desagradável? Indagou-me um pensamento Porque temos medo do escuro?Talvez seja porque (parece contraditório, mas penso assim) nele nos encontramos conosco mesmos.
Vejamos bem quando falta energia ficamos atônitos não simplesmente por não desfrutarmos das “maravilhas” que a luz nos proporciona, mas é porque temos que olhar para dentro de nós mesmos e esse processo de introspecção mexe muito com a gente.
Apagar as luzes quer dizer tchau, até mais, adeus...
Ao desligarmos o telefone estamos findando um diálogo, que pode ser tranqüilo, apaixonado (“desliga você, não desliga tu, vamos contar juntos e assim desligaremos”), desconfiança (porque será que desligou tão bruscamente, ou porque não atende ao telefone?), saudade (lembrei-me quando falo com mainha, ô saudade...)
Apagar a vela significa um tchau às vezes prolongado, um adeus a um passado, porém com a certeza de que sempre a luz poderá voltar a brilhar e aquela dor que confrangia vira alegria.
Apagaram-se as luzes... Da casa para um encontro conosco mesmos, para repousar, entrar no mundo do possível e do impossível, dos medos, monstros que assustam as crianças; do carro para afirmar uma parada seja para conversar, descansar o motor ou os corpos; dos olhos de quem se ama quando parte para a Casa do Pai ou quando a apagamos de nossas vidas...
Enfim tudo fica cinza, preto, sem graça, apagaram-se as luzes e com ela muita coisa se foi... Vai-se...
Chega-se...

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Pensei hoje sobre aquilo que nós (pessoas) acreditamos e colocamos tanta confiança, às vezes “cega” e definitiva. Não quero com este texto descrever as “frustrações” da vida, mas mostrar assim como o saudoso Nelson Rodrigues “A vida como ela é”... Pessimismo não, REALISMO.
Nem tudo o que sonha se torna realidade, nem tudo que é realidade é sonho!
Nem toda prece que se faz se é atendido, ás vezes aquilo que menos se reza se alcança.
Nem todo abraço é acolhimento,
Nem todo sorriso é sinal de boas-vindas,
Nem todo olhar é de admiração, há olhares que são de inveja.
Nem sempre onda há fumaça há fogo!
Nem toda amizade com um “q” de carinho e cumplicidade é relacionamento amoroso, e às vezes nem todos os casais enamorados são amigos!
Nem toda lágrima é sinônimo de sofrimento, bem como nem todo sofrimento para se tornar tal deve ser manifestado, há aqueles (as) que sofrem em silêncio e até sorrindo.
Nem todo olhar atento quer dizer ATENÇÃO,
Nem todo beijo é sinal de amor, ás vezes pode ser sinal de traição, lembra de Judas?
Nem todo ponto final quer dizer que o texto acabou,
Nem todo ADEUS quer dizer que nunca mais nos veremos,
Nem todo tchau quer dizer até logo...
Nem sempre para se amar é necessário está junto toda hora, nem sempre está junto toda hora quer dizer que é AMOR.
Nem toda embalagem que dizer sobre o conteúdo, nem todo conteúdo remete à embalagem.
Nem todo personagem é pessoa, nem toda pessoa é personagem.
Nem toda crítica é para destruir,
Nem todo aplauso é sinal de aprovação!
Enfim na vida as coisas são assim há muitos fatos, olhares, observações, constatações, vertentes, versões, mas paremos para pensar O QUE É VERDADE?
Uma coisa basta na vida AS ESCOLHAS...

Forte abraço:

Diego Monteiro

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Vou contar a história do EU e do TU. Isso aconteceu provavelmente numa manhã chuvosa, ou numa tarde ensolarada, até mesmo diante de um céu estrelado e com a lua bem grande e espaçosa no céu, se apresentando por inteiro para um público seleto: EU, TU e tu! Ou quem sabe ainda numa casa no alto da serra de Petrópolis, Chapada Diamantina, Agreste de Pernambuco, sei lá, apenas nisso tudo me chama atenção nesse exato momento quatro elementos: lareira, fogo, vinho e tu... é TU!
Eu que olhos nos olhos de tu, vendo uma luz tão radiante que nem o lago Ness ou o maior espelho d’água do mundo poderia refletir.
Tu, que quando repara neste EU consegues ler a alma, o coração, a mente, o hoje, o ontem e o amanhã.
Eu que passo o dia numa ânsia pelo TU como os sentinelas que esperam ansiosamente pelos primeiros raios de sol que desembocam na aurora.
Tu que mesmo nos movimentos frenéticos do cotidiano e com seu jeito racional de entender a vida, as cores, os amores, arranjas um jeito que só é teu de dizer ao Eu “estou aqui pra cuidar de você!”
Eu que seria capaz de roubar todos os anéis de Saturno para colocar solenemente num dos seus dedos singelos e bem esculpidos desse TU!
Tu que ao regar as plantas do jardim é capaz de ver elementos na água que sai do aspersor além da comum fórmula química H2O, e diz para o Eu que a vida é feita de surpresas, encontros, simplicidade, acasos que são percebíveis apenas por TU!
Eu que sou capaz de ver o pôr-do-sol e lembrar com ele todas as sensações vividas, compartilhadas, ora cômicas; ora lacrimosas de TU. Eu sabendo que mesmo que o sol se esvai no infinito céu, é sempre certeza de que no outro dia surgirá com o brilho e vigor, nunca em tom de mesmice, assim como TU!
Eu que sou capaz de conjugar os verbos em 1ª pessoa, mas que espera a segunda pessoa TU para completar o sentido da existência do verbo...
Tu,Eu,EU,Tu e tu!...
Afinal EU gosto de mim mesmo, mas é com TU que o gostar de mim vira amor próprio em função de todas as coisas existentes inclusive TU, apenas Tu!
Sou do TU e o tu é do EU!

Forte Abraço:
Diego Monteiro

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Um dia acordei.. e como de costume fiz uma breve prece, mesmo em meio a bocejos preguiçosos, e a cama e o travesseiro de forma uníssona clamavam: “fica mais um pouco..” mas como diz a clássica premissa do responsável: “O dever me chama!”
Ao sentar à mesa e ligando a televisão pude me interar sobre os acontecimentos que estavam acontecendo no mundo ao meu redor, e entre uma boa xícara de chocolate quente e uma garfada na minha farofa de cuscuz (sou do povão mesmo, é... gente como agenten!)  ia intercalando entre a degustação e as notícias que eram exibidas.Claro sabemos como é Jornal, há dias que só faltam jorrar sangue de nossas tv’s , mas enfim “informação é preciso!” bem como olhar o mundo de forma real é necessário, para todos os âmbitos de nossa vida seja acadêmico, social, profissional..
Uma xícara de chocolate e uma colherinha de açúcar, ouvi de um famoso jornalista que “'Exija que seus impostos não sustentem ficha suja' uma grande alerta para coerência de nosso execício de cidadãos brasileiros, nossa isso até me deu vontade de por mais uma colherinha sutil, e sem ter nem pra que, veio um trecho de uma música que há muito tempo não ouvia “vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.” Fitando o prato de cuscuz, uma deliciosa farofa daquelas que é impossível não comer, deparei-me com outra notícia “Com o calorão, a capital paranaense acabou mudando de rotina. Até os bichos estão atrás de um refresco”, que me conhece sabe o que logo eu soltei quase me entalando com o cuscuz “QUE É UM CALOR DESSES?!!!”  se vovó tivesse viva ia me dizer “tá vendo meu filho como dizia Pe. Cícero o Sul vai virar Nordeste e o Nordeste vai virar Sul!”. Ah !quanta boa notícia, mas nem sempre as coisas são assim em meio ao sabor daquela refeição no esquema parodiando o “cara-crachá” “prato-tv.. tv-prato” vieram outras meio que indigestas “Infraero registra atrasos em 30,7% dos voos da TAM”, “Uberlândia é a 7ª pior na qualidade dos serviços prestado pelo SUS”, “Incêndio atinge casas de madeira no bairro do Comércio, em Salvador” ahãm! Parei por aí..
Mas já terminando o café da manhã, naqueles momentos finais, veio a previsão do tempo para salvar um pouco toda essa gama de notícias que incomodam, é um quadro do jornal que acho meio que óbvio “sol com pancada de chuvas, calor no Nordeste, No Sul os termômetros chegam a 5º” essas coisas...
É tenho ainda esperança de que ainda dias melhores virão: Os homens de boa vontade irão espalhar sobre a terra o amor, a solidariedade, gestos concretos e grandiosos de cidadania, algúem irá olhar para o pequeno que sofre, e as pancadas não serão apenas de chuva e muito menos pancadaria de violencia à mulher, criança, jovens, mas serão pancadas de coisas boas.. e não saírão mais gotas de sangue de nossas tv’s mas gotas de esperança!
Enfim Dias Melhores virão  pra sempre!
Forte abraço:

Diego Monteiro.

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Mesmo nsse corre-corre que começamos viver aqui na Bahia com greve de policiais, suspensão de aulas e agora Carnaval, novo curso na faculdade, novos rostos, novas as sensações e percepções, começei então a pensar naquilo ou naquelas situações que nem sempre são novas mas também não são velhas assim, pois sempre são re-significadas...
Vamos lá!
Penso no mar com suas ondas indo e vindo, e ao mesmo tempo a vida e sua dinâmica nos altos e baixos, encontros, desencontros e reencontros...
Penso na rosa que desasabrocha e consigo perceber a supresa de um carinho surpreendente, uma ligação inesperada, a fala de mainha pelo telefone, a voz de Samuel dizendo “padinho bençã? Tdbem?!” me pedindo pra contar historinhas...
Penso  também naquela ligação perdida que nem tive como atender por não está perto do telefone, por está sem crédito pra retornar... o que dizer daquela outra que fiz com tanta expectativa e do outro lado soava apenas um “tu-tu-tu” ou “o telefone chamado está fora de área ou desligado”  quando não  foi outra pessoa do outro lado, dizendo "se quiser deixar recado..."
Penso naquela ORAÇÃO, feita às vezes com tanta fé e força que foi capaz de estremecer meu coração, dando a certeza de que Deus estava comigo naquele momento! E naquela outra que fiz mecânicamente, com os lábios falava amém mas o coração e mente divagaram para um universo que só eu  tenho o bilhete de passagem ida e volta!
Penso naqueles amores que eu vi, que nas fotos expressaram tanto carinho, afeto, cumplicidade, ou li e ouvi juras de amor eterno e por um desatino estão distantes, sozinhos, ou até mesmo deram outro passo na vida. Mas penso naqueles amores que  sobrevivem a tudo e a todos nas quais as difuculdades não são entraves  porque o amor que os une é forte!
Penso nas lágrimas de felicidade e de tristeza, de perda e ganho, das chegadas e partidas, do tchau e do adeus!
Penso no sorriso, dos dentes brancos por natureza, naqueles de “metal” dos aparelhos ortodônticos, daqueles que até faltam alguns no “elenco”, mas são sorrisos! Penso e temo os sorrisos falsos ou por conveniencia, parece outdoor de um lugar não muito agradável.
Penso nas redes sociais, cada curtir, compartilhar, retwittada, e-mail, emocions, obgdo, xrus, rsrs, enfim as formas de dizer estou aqui mesmo a distancia, nesse mundo atmosférico dos bytes, gigas, bluetooth, sms, skype e por aí vai...
Penso nos atores e atrizes se despindo de si mesmo para dá vazão a outros (as) personagens que por meio deles viram pessoas ora odiadas, amadas, despercebidas, sem muito presença, mas é arte,  esforço, criação, pensemos de forma diferente cada personagem tem sua importancia, o que toca,  faz mímica, o que fica parado, o que dança, o que dirige, e claro o que assiste!
Penso.. e penso muito que até às vezes tenho medo dos meu pensamentos, mas como dizia o grande filósofo René Descartes : Cogito, ergo sum significa "penso, logo existo"; ou ainda Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo"... aí penso que existo e que se for pelo quesito pensamento irei existir muitos e muitos anos!
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Diante dos acontecimentos que a vida prega e no “vai-e-vem” das marés de nosso mar existencial que nos coloca em contato com tantas pessoas, situações, circunstancias, promessas, decepções, alegria, reencontros, desencontros, enfim nesse misto de antítético da dinamica da vida pensei em algumas pessoas e lembrei-me imediatamente das fábulas, histórinhas, lendas, por aí vai...
Desde os 18 anos vivo de forma intinerante por este mundo de meu Deus, já morei em capitais, interior,  visitei povoados, região metropolitana, mar, rio, sertão, cerrado, concreto, numa selva, não apenas “Selva de Pedra” mas uma "Selva de Convivencias", umas lindas, outras sofridas, eternas, efemeras, formativas, destrutivas, reais e ilusórias... como diz o mantra “Tudo é graça, Deus nos conduz!”
Comecei então pensando com meus botões, ouvindo algumas canções, de hoje, de ontem, pus-me a pensar que vi pessoas que pareciam personagens das histórias das fábulas.
Por exemplo A Raposa e as  Uvas, na qual a pobre raposa muito faminta queria devorar aquele cacho mesmo estando fora do seu alcance queria muito prová-las, mas depois de tanto caminhar e desistir ela fugiu de sua humildade e não reconhecendo sua limitação, depositou a culpa no cacho afirmando que o mesmo não estava maduro. É já me deparei com situações assim, não pude fazer isso ou aquilo, é mas a estrada tava ruim, eu não tava afim mesmo, ou quando não temos atributos para desfrutar das coisas boas rotulamos, pomos defeitos enormes! Mesmo o cacho estando lindo e maduro a “esperta” raposa não preferiu acender vela pra sua vaidade do que rezar a novena do reconhecimento de sua debilidade! (Ah! colega se o Pânico ainda estivesse com a campanha das sandálias da humuildade..?!)
A Lebre e a Tartaruga, experiencia forte da soberba do ser humano, de que é forte, robusto, posso tudo, em minhas próprias forças nem que para isso humilhe os outros, o rebaixe, não perceba os seus talentos, não acolho os seus dons, duvido de suas capacidades, em vista disso fica-se tão apegado as “próprias qualidades” que se esquece que há ainda outras pessoas no mundo com tantos talentos, que podem não ser tão espetaculares quanto os meus, mas talvez sejam mais decididos, nobres, comunitários que o meu! A lebre confiou tanto em si que quando se deu conta a tartaruga estva cruzando a linha de chegada, é com aqueles passos lentos não tão rápidos quanto os da outra, mas com uma diferença firmes, decididos, com meta de onde se queria chegar. Voce conhece alguma lebre e uma tartaruga por aí? Eu já vi muitas!!!..
Menciono ainda as historinhas contadas por nossas vovós, mães,professoras na pré-escola  que no fundo trazem sempre esses elementos educativos de pano de fundo, na verdade são exortações de que na minha minha gente nem sempre sabemos de tudo, o melhor na vida não é abafarmos nossos talentos, mas também não dizer que somos Super-heróis de determindas situações, o importante sim é ser um pouco “tartaruga” mesmo que os passos sejam paulatinos, não importa a velocidade mas sim a chegada, não sermos raposas afogados(as) em nossas vaidades e pondo defeitos naquilo que não conseguimos ou daquilo que/quem não nos aproximamos. Sejamos sim obedientes, prudentes, agradecidos, confiantes nos outros que amamos, pois somente assim poderemos trilhar na “fábula de nossa vida” um final feliz e repleto de realizações.
Demos um basta as maças brilhosas que nos dão um sono eterno, ou mesmo as imitações baratas de amizades que encontramos por aí!

Pessoas e Fábulas ou Fábulas e Pessoas? Aí quem vai decidir somos nós!


Forte abraço:

Diego Monteiro

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Devo confessar que nos anúncios desse Projeto de Evangelização da Juventude em vista da JMJ 2013 no Rio de Janeiro, me deixou assim meio inquieto, pensei comigo “oxe poderia ser uma coisa mais jovial, uma coisa tão simplória dessa em relação a peregrinação do ícones da Jornada Mundial da Juventude, acho que isso vai pegar não..” e assim ia Bote Fé São Paulo, Boté Fé Feira, Bote Fé Juazeiro... Bote Fé Petrolina... Boté Fé... Bote Fé...
Bem continuando... Achei o termo muito simplório, até então não me dizia nada, depois veio o “jingle” do evento, desde já não quero desmerecer e inspiração e profundidade do grande mago da Música Católica Brasileira (MCB existe essa sigla? Se não copyright by Diego Monteiro.. He He He), mas a musica “Nova Geração” fazia um tempinho que não ouvia, e achei algo retrô! Talvez porque eu e você estamos habituados com os novos estilos de musica católica não tão tradicionalistas assim no tocante a letra, melodia, mensagens...
O tempo passou o termo Boté Fé chegou ao cume das expressões nas ruas, casas de formação, redes sócias, comunidades, pensei “opa o negócio ta caminhando bem...” afinal durante muitos séculos e em determinadas situações podemos recorrer ao ditado popular “A voz do povo é a voz de Deus!”
Voltando pra música, principalmente no seu refrão “no peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus”numa nova roupagem e com músicos posso assim dizer de nossa época, ficou jovial, envolvente, carismático, contagiante... Paremos por aqui os elogios!
Mas depois de ter digerido todas essas sensações, envolvendo a preparação das pessoas para o evento, discorri da seguinte forma: BOTÉ FÉ pode ser um termo também retro, mas afirmo com veemência que em nossa vida jamais devemos deixar de ter essa esperança cravada em nossos corações e em nossas almas. Bote Fé é a idéia de que dias melhores virão, é fugir de um pessimismo de que tudo acabou, devido a um assassinato de uma jovem de 15 anos em uma praça pública; do consumo de drogas no meio juvenil e dos índices de criminalidade envolvendo “nossa linda juventude”...
Tudo o que foi mencionado no outro parágrafo é lastimável, contudo não devemos pensar que a vida é resumida em lágrimas e dores, mas na alegria, na conversão de tantos jovens em que esses ícones visitaram e visitarão nas Casas de Detenção de nosso país! Claro que nem se de empolgação vive o ser humano, mas da realidade que se vive.
Portanto botemos fé sim primeiramente em nós mesmos, depois nos que amamos, nos nossos ideais e sonhos, naqueles que partilhamos nossas dores e alegrias, nas nossas amizades verdadeiras...
BOTEMOS FÉ! E somente assim poderemos entoar com muita propriedade o Hino do Bote Fé “No peito eu levo uma Cruz no meu coração, o que disse Jesus!” afinal o que boca profere o coração deve está cheio e as atitudes cotidianas devem ser coerente com tudo isso.
Um abração cheio de Fé, Esperança, nesse novo ano virtual que começa para esse simples blogueiro..

Diego Monteiro

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