"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Archive for fevereiro 2012



Mesmo nsse corre-corre que começamos viver aqui na Bahia com greve de policiais, suspensão de aulas e agora Carnaval, novo curso na faculdade, novos rostos, novas as sensações e percepções, começei então a pensar naquilo ou naquelas situações que nem sempre são novas mas também não são velhas assim, pois sempre são re-significadas...
Vamos lá!
Penso no mar com suas ondas indo e vindo, e ao mesmo tempo a vida e sua dinâmica nos altos e baixos, encontros, desencontros e reencontros...
Penso na rosa que desasabrocha e consigo perceber a supresa de um carinho surpreendente, uma ligação inesperada, a fala de mainha pelo telefone, a voz de Samuel dizendo “padinho bençã? Tdbem?!” me pedindo pra contar historinhas...
Penso  também naquela ligação perdida que nem tive como atender por não está perto do telefone, por está sem crédito pra retornar... o que dizer daquela outra que fiz com tanta expectativa e do outro lado soava apenas um “tu-tu-tu” ou “o telefone chamado está fora de área ou desligado”  quando não  foi outra pessoa do outro lado, dizendo "se quiser deixar recado..."
Penso naquela ORAÇÃO, feita às vezes com tanta fé e força que foi capaz de estremecer meu coração, dando a certeza de que Deus estava comigo naquele momento! E naquela outra que fiz mecânicamente, com os lábios falava amém mas o coração e mente divagaram para um universo que só eu  tenho o bilhete de passagem ida e volta!
Penso naqueles amores que eu vi, que nas fotos expressaram tanto carinho, afeto, cumplicidade, ou li e ouvi juras de amor eterno e por um desatino estão distantes, sozinhos, ou até mesmo deram outro passo na vida. Mas penso naqueles amores que  sobrevivem a tudo e a todos nas quais as difuculdades não são entraves  porque o amor que os une é forte!
Penso nas lágrimas de felicidade e de tristeza, de perda e ganho, das chegadas e partidas, do tchau e do adeus!
Penso no sorriso, dos dentes brancos por natureza, naqueles de “metal” dos aparelhos ortodônticos, daqueles que até faltam alguns no “elenco”, mas são sorrisos! Penso e temo os sorrisos falsos ou por conveniencia, parece outdoor de um lugar não muito agradável.
Penso nas redes sociais, cada curtir, compartilhar, retwittada, e-mail, emocions, obgdo, xrus, rsrs, enfim as formas de dizer estou aqui mesmo a distancia, nesse mundo atmosférico dos bytes, gigas, bluetooth, sms, skype e por aí vai...
Penso nos atores e atrizes se despindo de si mesmo para dá vazão a outros (as) personagens que por meio deles viram pessoas ora odiadas, amadas, despercebidas, sem muito presença, mas é arte,  esforço, criação, pensemos de forma diferente cada personagem tem sua importancia, o que toca,  faz mímica, o que fica parado, o que dança, o que dirige, e claro o que assiste!
Penso.. e penso muito que até às vezes tenho medo dos meu pensamentos, mas como dizia o grande filósofo René Descartes : Cogito, ergo sum significa "penso, logo existo"; ou ainda Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo"... aí penso que existo e que se for pelo quesito pensamento irei existir muitos e muitos anos!
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Diante dos acontecimentos que a vida prega e no “vai-e-vem” das marés de nosso mar existencial que nos coloca em contato com tantas pessoas, situações, circunstancias, promessas, decepções, alegria, reencontros, desencontros, enfim nesse misto de antítético da dinamica da vida pensei em algumas pessoas e lembrei-me imediatamente das fábulas, histórinhas, lendas, por aí vai...
Desde os 18 anos vivo de forma intinerante por este mundo de meu Deus, já morei em capitais, interior,  visitei povoados, região metropolitana, mar, rio, sertão, cerrado, concreto, numa selva, não apenas “Selva de Pedra” mas uma "Selva de Convivencias", umas lindas, outras sofridas, eternas, efemeras, formativas, destrutivas, reais e ilusórias... como diz o mantra “Tudo é graça, Deus nos conduz!”
Comecei então pensando com meus botões, ouvindo algumas canções, de hoje, de ontem, pus-me a pensar que vi pessoas que pareciam personagens das histórias das fábulas.
Por exemplo A Raposa e as  Uvas, na qual a pobre raposa muito faminta queria devorar aquele cacho mesmo estando fora do seu alcance queria muito prová-las, mas depois de tanto caminhar e desistir ela fugiu de sua humildade e não reconhecendo sua limitação, depositou a culpa no cacho afirmando que o mesmo não estava maduro. É já me deparei com situações assim, não pude fazer isso ou aquilo, é mas a estrada tava ruim, eu não tava afim mesmo, ou quando não temos atributos para desfrutar das coisas boas rotulamos, pomos defeitos enormes! Mesmo o cacho estando lindo e maduro a “esperta” raposa não preferiu acender vela pra sua vaidade do que rezar a novena do reconhecimento de sua debilidade! (Ah! colega se o Pânico ainda estivesse com a campanha das sandálias da humuildade..?!)
A Lebre e a Tartaruga, experiencia forte da soberba do ser humano, de que é forte, robusto, posso tudo, em minhas próprias forças nem que para isso humilhe os outros, o rebaixe, não perceba os seus talentos, não acolho os seus dons, duvido de suas capacidades, em vista disso fica-se tão apegado as “próprias qualidades” que se esquece que há ainda outras pessoas no mundo com tantos talentos, que podem não ser tão espetaculares quanto os meus, mas talvez sejam mais decididos, nobres, comunitários que o meu! A lebre confiou tanto em si que quando se deu conta a tartaruga estva cruzando a linha de chegada, é com aqueles passos lentos não tão rápidos quanto os da outra, mas com uma diferença firmes, decididos, com meta de onde se queria chegar. Voce conhece alguma lebre e uma tartaruga por aí? Eu já vi muitas!!!..
Menciono ainda as historinhas contadas por nossas vovós, mães,professoras na pré-escola  que no fundo trazem sempre esses elementos educativos de pano de fundo, na verdade são exortações de que na minha minha gente nem sempre sabemos de tudo, o melhor na vida não é abafarmos nossos talentos, mas também não dizer que somos Super-heróis de determindas situações, o importante sim é ser um pouco “tartaruga” mesmo que os passos sejam paulatinos, não importa a velocidade mas sim a chegada, não sermos raposas afogados(as) em nossas vaidades e pondo defeitos naquilo que não conseguimos ou daquilo que/quem não nos aproximamos. Sejamos sim obedientes, prudentes, agradecidos, confiantes nos outros que amamos, pois somente assim poderemos trilhar na “fábula de nossa vida” um final feliz e repleto de realizações.
Demos um basta as maças brilhosas que nos dão um sono eterno, ou mesmo as imitações baratas de amizades que encontramos por aí!

Pessoas e Fábulas ou Fábulas e Pessoas? Aí quem vai decidir somos nós!


Forte abraço:

Diego Monteiro

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Devo confessar que nos anúncios desse Projeto de Evangelização da Juventude em vista da JMJ 2013 no Rio de Janeiro, me deixou assim meio inquieto, pensei comigo “oxe poderia ser uma coisa mais jovial, uma coisa tão simplória dessa em relação a peregrinação do ícones da Jornada Mundial da Juventude, acho que isso vai pegar não..” e assim ia Bote Fé São Paulo, Boté Fé Feira, Bote Fé Juazeiro... Bote Fé Petrolina... Boté Fé... Bote Fé...
Bem continuando... Achei o termo muito simplório, até então não me dizia nada, depois veio o “jingle” do evento, desde já não quero desmerecer e inspiração e profundidade do grande mago da Música Católica Brasileira (MCB existe essa sigla? Se não copyright by Diego Monteiro.. He He He), mas a musica “Nova Geração” fazia um tempinho que não ouvia, e achei algo retrô! Talvez porque eu e você estamos habituados com os novos estilos de musica católica não tão tradicionalistas assim no tocante a letra, melodia, mensagens...
O tempo passou o termo Boté Fé chegou ao cume das expressões nas ruas, casas de formação, redes sócias, comunidades, pensei “opa o negócio ta caminhando bem...” afinal durante muitos séculos e em determinadas situações podemos recorrer ao ditado popular “A voz do povo é a voz de Deus!”
Voltando pra música, principalmente no seu refrão “no peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus”numa nova roupagem e com músicos posso assim dizer de nossa época, ficou jovial, envolvente, carismático, contagiante... Paremos por aqui os elogios!
Mas depois de ter digerido todas essas sensações, envolvendo a preparação das pessoas para o evento, discorri da seguinte forma: BOTÉ FÉ pode ser um termo também retro, mas afirmo com veemência que em nossa vida jamais devemos deixar de ter essa esperança cravada em nossos corações e em nossas almas. Bote Fé é a idéia de que dias melhores virão, é fugir de um pessimismo de que tudo acabou, devido a um assassinato de uma jovem de 15 anos em uma praça pública; do consumo de drogas no meio juvenil e dos índices de criminalidade envolvendo “nossa linda juventude”...
Tudo o que foi mencionado no outro parágrafo é lastimável, contudo não devemos pensar que a vida é resumida em lágrimas e dores, mas na alegria, na conversão de tantos jovens em que esses ícones visitaram e visitarão nas Casas de Detenção de nosso país! Claro que nem se de empolgação vive o ser humano, mas da realidade que se vive.
Portanto botemos fé sim primeiramente em nós mesmos, depois nos que amamos, nos nossos ideais e sonhos, naqueles que partilhamos nossas dores e alegrias, nas nossas amizades verdadeiras...
BOTEMOS FÉ! E somente assim poderemos entoar com muita propriedade o Hino do Bote Fé “No peito eu levo uma Cruz no meu coração, o que disse Jesus!” afinal o que boca profere o coração deve está cheio e as atitudes cotidianas devem ser coerente com tudo isso.
Um abração cheio de Fé, Esperança, nesse novo ano virtual que começa para esse simples blogueiro..

Diego Monteiro

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