"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Archive for março 2012



Começo este texto falando de uma situação tão corriqueira e bobinha que acontece no nosso dia a dia, aquela desagradável falta de luz. Desagradável? Indagou-me um pensamento Porque temos medo do escuro?Talvez seja porque (parece contraditório, mas penso assim) nele nos encontramos conosco mesmos.
Vejamos bem quando falta energia ficamos atônitos não simplesmente por não desfrutarmos das “maravilhas” que a luz nos proporciona, mas é porque temos que olhar para dentro de nós mesmos e esse processo de introspecção mexe muito com a gente.
Apagar as luzes quer dizer tchau, até mais, adeus...
Ao desligarmos o telefone estamos findando um diálogo, que pode ser tranqüilo, apaixonado (“desliga você, não desliga tu, vamos contar juntos e assim desligaremos”), desconfiança (porque será que desligou tão bruscamente, ou porque não atende ao telefone?), saudade (lembrei-me quando falo com mainha, ô saudade...)
Apagar a vela significa um tchau às vezes prolongado, um adeus a um passado, porém com a certeza de que sempre a luz poderá voltar a brilhar e aquela dor que confrangia vira alegria.
Apagaram-se as luzes... Da casa para um encontro conosco mesmos, para repousar, entrar no mundo do possível e do impossível, dos medos, monstros que assustam as crianças; do carro para afirmar uma parada seja para conversar, descansar o motor ou os corpos; dos olhos de quem se ama quando parte para a Casa do Pai ou quando a apagamos de nossas vidas...
Enfim tudo fica cinza, preto, sem graça, apagaram-se as luzes e com ela muita coisa se foi... Vai-se...
Chega-se...

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Pensei hoje sobre aquilo que nós (pessoas) acreditamos e colocamos tanta confiança, às vezes “cega” e definitiva. Não quero com este texto descrever as “frustrações” da vida, mas mostrar assim como o saudoso Nelson Rodrigues “A vida como ela é”... Pessimismo não, REALISMO.
Nem tudo o que sonha se torna realidade, nem tudo que é realidade é sonho!
Nem toda prece que se faz se é atendido, ás vezes aquilo que menos se reza se alcança.
Nem todo abraço é acolhimento,
Nem todo sorriso é sinal de boas-vindas,
Nem todo olhar é de admiração, há olhares que são de inveja.
Nem sempre onda há fumaça há fogo!
Nem toda amizade com um “q” de carinho e cumplicidade é relacionamento amoroso, e às vezes nem todos os casais enamorados são amigos!
Nem toda lágrima é sinônimo de sofrimento, bem como nem todo sofrimento para se tornar tal deve ser manifestado, há aqueles (as) que sofrem em silêncio e até sorrindo.
Nem todo olhar atento quer dizer ATENÇÃO,
Nem todo beijo é sinal de amor, ás vezes pode ser sinal de traição, lembra de Judas?
Nem todo ponto final quer dizer que o texto acabou,
Nem todo ADEUS quer dizer que nunca mais nos veremos,
Nem todo tchau quer dizer até logo...
Nem sempre para se amar é necessário está junto toda hora, nem sempre está junto toda hora quer dizer que é AMOR.
Nem toda embalagem que dizer sobre o conteúdo, nem todo conteúdo remete à embalagem.
Nem todo personagem é pessoa, nem toda pessoa é personagem.
Nem toda crítica é para destruir,
Nem todo aplauso é sinal de aprovação!
Enfim na vida as coisas são assim há muitos fatos, olhares, observações, constatações, vertentes, versões, mas paremos para pensar O QUE É VERDADE?
Uma coisa basta na vida AS ESCOLHAS...

Forte abraço:

Diego Monteiro

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Vou contar a história do EU e do TU. Isso aconteceu provavelmente numa manhã chuvosa, ou numa tarde ensolarada, até mesmo diante de um céu estrelado e com a lua bem grande e espaçosa no céu, se apresentando por inteiro para um público seleto: EU, TU e tu! Ou quem sabe ainda numa casa no alto da serra de Petrópolis, Chapada Diamantina, Agreste de Pernambuco, sei lá, apenas nisso tudo me chama atenção nesse exato momento quatro elementos: lareira, fogo, vinho e tu... é TU!
Eu que olhos nos olhos de tu, vendo uma luz tão radiante que nem o lago Ness ou o maior espelho d’água do mundo poderia refletir.
Tu, que quando repara neste EU consegues ler a alma, o coração, a mente, o hoje, o ontem e o amanhã.
Eu que passo o dia numa ânsia pelo TU como os sentinelas que esperam ansiosamente pelos primeiros raios de sol que desembocam na aurora.
Tu que mesmo nos movimentos frenéticos do cotidiano e com seu jeito racional de entender a vida, as cores, os amores, arranjas um jeito que só é teu de dizer ao Eu “estou aqui pra cuidar de você!”
Eu que seria capaz de roubar todos os anéis de Saturno para colocar solenemente num dos seus dedos singelos e bem esculpidos desse TU!
Tu que ao regar as plantas do jardim é capaz de ver elementos na água que sai do aspersor além da comum fórmula química H2O, e diz para o Eu que a vida é feita de surpresas, encontros, simplicidade, acasos que são percebíveis apenas por TU!
Eu que sou capaz de ver o pôr-do-sol e lembrar com ele todas as sensações vividas, compartilhadas, ora cômicas; ora lacrimosas de TU. Eu sabendo que mesmo que o sol se esvai no infinito céu, é sempre certeza de que no outro dia surgirá com o brilho e vigor, nunca em tom de mesmice, assim como TU!
Eu que sou capaz de conjugar os verbos em 1ª pessoa, mas que espera a segunda pessoa TU para completar o sentido da existência do verbo...
Tu,Eu,EU,Tu e tu!...
Afinal EU gosto de mim mesmo, mas é com TU que o gostar de mim vira amor próprio em função de todas as coisas existentes inclusive TU, apenas Tu!
Sou do TU e o tu é do EU!

Forte Abraço:
Diego Monteiro

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Um dia acordei.. e como de costume fiz uma breve prece, mesmo em meio a bocejos preguiçosos, e a cama e o travesseiro de forma uníssona clamavam: “fica mais um pouco..” mas como diz a clássica premissa do responsável: “O dever me chama!”
Ao sentar à mesa e ligando a televisão pude me interar sobre os acontecimentos que estavam acontecendo no mundo ao meu redor, e entre uma boa xícara de chocolate quente e uma garfada na minha farofa de cuscuz (sou do povão mesmo, é... gente como agenten!)  ia intercalando entre a degustação e as notícias que eram exibidas.Claro sabemos como é Jornal, há dias que só faltam jorrar sangue de nossas tv’s , mas enfim “informação é preciso!” bem como olhar o mundo de forma real é necessário, para todos os âmbitos de nossa vida seja acadêmico, social, profissional..
Uma xícara de chocolate e uma colherinha de açúcar, ouvi de um famoso jornalista que “'Exija que seus impostos não sustentem ficha suja' uma grande alerta para coerência de nosso execício de cidadãos brasileiros, nossa isso até me deu vontade de por mais uma colherinha sutil, e sem ter nem pra que, veio um trecho de uma música que há muito tempo não ouvia “vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.” Fitando o prato de cuscuz, uma deliciosa farofa daquelas que é impossível não comer, deparei-me com outra notícia “Com o calorão, a capital paranaense acabou mudando de rotina. Até os bichos estão atrás de um refresco”, que me conhece sabe o que logo eu soltei quase me entalando com o cuscuz “QUE É UM CALOR DESSES?!!!”  se vovó tivesse viva ia me dizer “tá vendo meu filho como dizia Pe. Cícero o Sul vai virar Nordeste e o Nordeste vai virar Sul!”. Ah !quanta boa notícia, mas nem sempre as coisas são assim em meio ao sabor daquela refeição no esquema parodiando o “cara-crachá” “prato-tv.. tv-prato” vieram outras meio que indigestas “Infraero registra atrasos em 30,7% dos voos da TAM”, “Uberlândia é a 7ª pior na qualidade dos serviços prestado pelo SUS”, “Incêndio atinge casas de madeira no bairro do Comércio, em Salvador” ahãm! Parei por aí..
Mas já terminando o café da manhã, naqueles momentos finais, veio a previsão do tempo para salvar um pouco toda essa gama de notícias que incomodam, é um quadro do jornal que acho meio que óbvio “sol com pancada de chuvas, calor no Nordeste, No Sul os termômetros chegam a 5º” essas coisas...
É tenho ainda esperança de que ainda dias melhores virão: Os homens de boa vontade irão espalhar sobre a terra o amor, a solidariedade, gestos concretos e grandiosos de cidadania, algúem irá olhar para o pequeno que sofre, e as pancadas não serão apenas de chuva e muito menos pancadaria de violencia à mulher, criança, jovens, mas serão pancadas de coisas boas.. e não saírão mais gotas de sangue de nossas tv’s mas gotas de esperança!
Enfim Dias Melhores virão  pra sempre!
Forte abraço:

Diego Monteiro.

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