"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Archive for maio 2012




Ah! Como é difícil assumir que crescemos e mesmo que a idade fique tenra com o passar dos anos, sempre estamos carregando dentro nós, traços fortes da meninice, ô época boa, apesar de darmos valor a ela somente depois que passa...
Somos meninos quando encontramos no colo de “mainha” o porto seguro para os nossos problemas, a alma suplica por afago, os cabelos suplicam por um cafuné, nossos ouvidos requerem ansiosos a aquela melodia suave, a qual Beethoven com toda sua mestria foi capaz de compor, que brota dos lábios com palavras lindas de confiança, incentivo.
Somos meninos, quando nos deparamos com determinadas expressões faciais ou mesmo alguns olhares nos remetam a admoestações, reprovação, crítica, nos deixam perturbados e pondo muitas vezes nossas aptidões, talentos, ideologias em xeque.
Somos meninos quando a chuva cai e queremos correr pra rua, sentir a água que vem do céu sobre o corpo, dando gargalhadas sem pensar em nada mais apenas naquele momento sublime, mágico, meu, teu, nosso, chutando as poças de água e cantando em alto e bom tom “é hoje o dia, da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar...”.
Somos meninos quando aquele prato favorito ou a sobremesa se encontra na mesa e a degustamos com tanta felicidade, que é capaz de gerar uma enorme satisfação, euforia.
Somos meninos quando diante do nosso MELHOR AMIGO, nos sentimos nós mesmos, expondo meus sonhos, projetos de vida, dificuldade, estado de espírito... Quando ouço suas histórias novas, velhas e repetidas... Quando desfruto de sua maravilhosa companhia, e porque não naquele momento da briga, do calundum, instante de “carinhosas farpas” e depois volta tudo de novo “POR VOCÊ FARIA TUDO 1000 VEZES NOVAMENTE!”.
Enfim, vejo que é preciso SER MENINO, TER MENINICE em determinadas situações, pois é neste e nesta que habita em mim, você, nós, a capacidade de sermos mais nós mesmos, nos impulsiona ao PERDÃO, AMOR SINCERO e principalmente a coragem de RECOMEÇAR!

Forte abraço:

Diego Monteiro

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O que dizer dessas gotas que escorrem dos olhos e regam a pele nos rostos, que assim como a terra do sertão anseia por gotas de água, esperança para quem necessita de uma cor na vasta vegetação do existir.
Ela (a lágrima) é o sinal de um gozo quase que inatingível: meu time foi campeão; meu filho (a) nasceu; aquela cura tão esperada aconteceu; o SIM tão esperado veio, chegou, aconteceu... Bom como pode ser configuração de dor, saudade, tristeza, decepção. Podemos então que é um taco da face doída do amor.
Lembro-me um dia ter ouvido um dia de alguém que me contava uma história linda de AMOR, no que tange os vários elementos do verbo amar: CARINHO, CUMPLICIDADE, DIÁLOGO, CONFIDÊNCIAS, enfim AMOR. (entendes não é?!), voltando à pessoa me disse diante de tantas coisas uma frase que me chamou atenção e tornou aquela partilha inesquecível: “amar dá muito trabalho, amar dói.” confesso fiquei sem palavras, apenas guardei, pensei... E agora estou escrevendo.
Quando a lágrima escorre é como se fosse um processo de purificação, sinceridade, força, autenticidade, momento único em que SOMOS NÓS MESMOS, desmascaramos nossas MÁSCARAS e abandonamos nossos PAPÉIS, rompemos com cenários, efeitos de som e luz, maquiagem, figurino...
Enfim, estando num dia num Show de Música Católica e diante de um momento muito delicado de minha vida que me pedia decisão, e isso gerou em mim um misto de dor, indecisão, ação, recuo, e elas (as lágrimas) resolveram correr e ouvi de Celina Borges, meio que uma profecia: “as lágrimas que estão correndo dos seus olhos, serviram para regar a sua fé e confortar seu coração.”
Quando precisarmos chorar, choremos, e quando desafinarmos no compasso da vida, não vamos culpar o instrumento ou o regente, porém é nesse desafinar que se encontra a melodia mais bela da vida: EU com lágrimas de dor, sinceridade, amor, saudade, esperança...
Forte abraço:
Diego Monteiro

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