"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Postado por Cicero Diego Monteiro Machado | quinta-feira, 10 de maio de 2012 | 0 comentários






O que dizer dessas gotas que escorrem dos olhos e regam a pele nos rostos, que assim como a terra do sertão anseia por gotas de água, esperança para quem necessita de uma cor na vasta vegetação do existir.
Ela (a lágrima) é o sinal de um gozo quase que inatingível: meu time foi campeão; meu filho (a) nasceu; aquela cura tão esperada aconteceu; o SIM tão esperado veio, chegou, aconteceu... Bom como pode ser configuração de dor, saudade, tristeza, decepção. Podemos então que é um taco da face doída do amor.
Lembro-me um dia ter ouvido um dia de alguém que me contava uma história linda de AMOR, no que tange os vários elementos do verbo amar: CARINHO, CUMPLICIDADE, DIÁLOGO, CONFIDÊNCIAS, enfim AMOR. (entendes não é?!), voltando à pessoa me disse diante de tantas coisas uma frase que me chamou atenção e tornou aquela partilha inesquecível: “amar dá muito trabalho, amar dói.” confesso fiquei sem palavras, apenas guardei, pensei... E agora estou escrevendo.
Quando a lágrima escorre é como se fosse um processo de purificação, sinceridade, força, autenticidade, momento único em que SOMOS NÓS MESMOS, desmascaramos nossas MÁSCARAS e abandonamos nossos PAPÉIS, rompemos com cenários, efeitos de som e luz, maquiagem, figurino...
Enfim, estando num dia num Show de Música Católica e diante de um momento muito delicado de minha vida que me pedia decisão, e isso gerou em mim um misto de dor, indecisão, ação, recuo, e elas (as lágrimas) resolveram correr e ouvi de Celina Borges, meio que uma profecia: “as lágrimas que estão correndo dos seus olhos, serviram para regar a sua fé e confortar seu coração.”
Quando precisarmos chorar, choremos, e quando desafinarmos no compasso da vida, não vamos culpar o instrumento ou o regente, porém é nesse desafinar que se encontra a melodia mais bela da vida: EU com lágrimas de dor, sinceridade, amor, saudade, esperança...
Forte abraço:
Diego Monteiro

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