"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Archive for 2011




Chegou um passarinho em minha janela com seus sons que alegram a minha alma e o meu coração,
trazia belas noticias sobre a vida, os sentimentos, os sonhos, as realizações...
ouvi atento os seus recados e seus último som e fiquei maravilhado com aquilo!

Vi...
Lá fora uma rosa muito bela no jardim exalou- como nos desenhos animados quando o cheiro parece chamar o personagem ao seu encontro-senti um aroma de vida pulsante, de um olor inigualável
E suas pétalas, ah suas pétalas! aveludadas e de cor púrpura colorindo meu sorriso e meu olhar..

Pisei...
Nas gramas que davam charme a "irmã terra" que nos sustenta, forrando o solo marcado por caminhadas tão pensativas e testemunha de um monólogo ou diálogo entre Eu e eu, ora mórbidos, ora formativos, ora segredos, ora lágrimas, ora sorrisos, ora sonhos, ora perdas, ora ganhos..

Abri...
A torneira e contemplei a água que regava a flor, a grama trazendo um ar de renovação ao espaço, ao personagem, àquela porção que parecia apenas minha e única no Universo..

Voa..
A borboleta  embelezando o cenário com suas asas livres,

Feliz...
A grama por ser regada...

Canta...
Passarinhos aquelas melodias quem embelezam a vida!

Contempla...
Canta...
Pisa...
Ama...
Observa...
Viva...

Forte Abraço:

Diego Monteiro




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Decidi fechar a porta, passei a chave, fechei as janelas, apaguei a luz e li numa placa “Bem Vindo ao seu mundo!”. Fiquei só, apenas eu e Eu mesmo, naquele lugar de aconchego e descanso, seria mesmo? Ao deitar na cama de lençol bem disposto e travesseiros ali na cabeceira ,realizei aquele ritual de olhar para a cama e dispor toda minha estrutura corpórea, pronto para participar daquele momento intimista, tendo como cenário o quarto, não apenas o referencial do repouso, até porque o ato de repousa é metafísico (vai além dos nossos sentidos) está relacionado com a ataraxia da alma e não apenas do corpo.
Então... pensei nas noites insones em que muitas vezes o travesseiro foi uma segurança com seu silêncio mórbido ouvindo os meus lamentos, recolhendo meus cochilos rápidos, confidenciando meus sonhos (realizáveis e irrealizáveis), ou ainda, recebendo em primeira mão meus ideais de antes ou depois das realizações, respirações ora de alívio, ora ofegantes...
Os lençóis e cobertores, não apenas para proteger do vento frio do ventilador ou dor ar e até mesmo da brisa que entra pela janela, mas se tranforma num “manto sagrado” participando com muita propriedade das tensões/ tranquilidade daquela “velha carcaça”, “cárcere da alma” como falaram os filosófos da Grécia Antiga.
A cama, assim como o corpo é debruçado sobre a terra após seu último suspiro, ela nos recebe com todas as nossas cargas emocionais e físicas. Nos espera em seu silêncio, disponível a nos servir a qualquer hora que chegarmos, não podendo dizer nada mais que sua realidade de cama permite expressar perpetuamente: senta... deita... descansa...
As janelas, o nosso olhar para o mundo e do mundo para nós, palco de apresentação da sinfonia dos pardais, local no qual o olhar ultrapassa os limites do pensamento humano, assim como ser cartão de apresentação também pode siginificar “com licença, vou entrar!”...
Mas é no guarda roupa que se encontra uma parcela do ontem, hoje e amanhã, é dele que surgem os artifícios que identificam a minha presença no mundo, a roupa que irei usar no Samba, na Missa, no Trabalho e até mesmo em casa. “Com que roupa eu vou?”. As camisas (me lembram cheiros, odores, fatos..), os sapatos (os caminhos de idas e vindas, chegadas... partidas..), as roupas de cama trocadas( traz um ar de renovação, de cheiro bom, recomeço...) e toda aquela arrumação me remete a um exame de consciência de vida profundo de cada ato, de cada fato, de cada dia vivido...
Acendi a luz , me olhei no espelho, liguei o som  e ouvi a minha cantora favorita, abri a janela senti o vento, olhei tudo ao redor e disse: “Hora de recomeçar... depois dessa porta está o mundo dos homens, deixo aqui o meu mundo por uns instantes...
 Até mais lugar da centralidade, alegrias, sons, oração, do Encontro...”

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Bem nesses  dias pus-me a refletir sobre os acontecimentos da vida, mas não no sentido de chegar a realização deles e ser coberto de audácia, tipo “minha conquista”, “meu troféu”, “meu sonho e realização” não, mas uma reflexão pautada no depois. É posterior a essa sensação de dever cumprido, depois das luzes, grito eufóriocos, performances, momento sonhado, enfim o que resta? E depois?
Depois da despedida, a  chegada, e depois da chegada?
Depois da dor, a alegria, e depois da alegria?
Depois de anos de estudos, a relização profissional e depois?
Depois  do namoro, o noivado, depois do noivado o casamento e depois?
Depois do Seminário, a Ordenação, e depois?
Depois  do sim dos nubentes  no altar?
Depois do ensino e toda didática do professor?
Depois do último adeus no caixão?
Depois do sorriso dos pais ao nascer o filho?
Depois do F5, a atualização, e depois?
Depois da formatura tão sonhada?
Depois da morte?!! ... há a Ressurreição, única certeza de nossa vida!
Sempre somos assim assolados por questionamentos, achamos em algum momento que encontramos as respostas oara todas as perguntas, ou para os amantes, achamos que encontramos a pessoa ideal, que nos completa e pelo fato do encontro ali já basta, no témino do Curso Superior tão sonhado,acha-se a plenitude, mas aparece alguns questionamentos: “onde vou trabalhar?”, “será que vou ganhar o esperado salário compatível com todos os meus anos de dedicação?”
Enfim são perguntas, somos por natureza seres questionadores e por que não dizer “filósofos”, almejamos respostas prontas e instantâneas, tipo “fast-food” e quando a achamos acreditamos que “chegamos ao topo do mundo.”
Coisa necessária diante de tudo isso é ter tempo com o tempo, não apenas o meu, do outro de Deus, pensemos no tempo em sua totalidade. Esperar.. Esperar.. “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz..”(Eclesiastes, 3)
Depois da leitura desse texto, olhando e analisando essas idéias, penso imediatamente o que virá à sua mente,o que lhe vai despertar? Paro.... Penso... e Digo para mim mesmo E DEPOIS?

Forte Abraço:
Diego Monteiro




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Um avião, que a princípio não diferia em nada dos outros das outras Companhias Aéreas, tinha os mesmos aparatos, deferindo um e outro aparato, coisas detalhes pequenos do fabricante, mas que dava certo ar de requinte a Aeronave.
Um dia estando no Aeroporto me aventurei a pegar aquele vôo de repente ouvi alguns “zunzuns” no saguão: “olha sabe que aquela empresa nova que chegou, sei não muito requintada, quando vê isso o serviço não vale nada é apenas aparência!” ou “ ah não sei não o que será que esse avião quer traçando os nossos céus? Nem muito trafegável é?!”, “pra mim não tem diferença das outros, mais cedo ou mais tarde virão as reclamações” , “ouvi dizer que o preço é muito caro, não há muitas facilidades para se voar nele, quase que inacessível” e por fim “ah não é todo mundo que voa nele não, se eu fosse você procuraria um mais em conta”.
Bem e por aí foram os comentários, mas olhei, observei e disse pra mim mesmo “esse avião é muito requintado o que faz neste aeroporto tão simples? Acho que não vou ter condições de voar nele não, melhor mudar de idéia!”
Mas o tempo foi se encarregando e quando vi estava sentado numa das poltronas daquela aeronave, e aquela concepção lá de ser igual às outras estava caindo por terra, tinha um “q” de diferente ali, então comumente apertei os cintos e resolvi decolar.
Turbulências, Serviço de Bordo, Poltronas Largas, entre outros tudo ainda era comum aos outros nada de diferente, mas tinha outros quesitos que faziam a diferença: a velocidade era mais pausada, o pouso era mais lento, objetivo, e um dos comissários de bordo tinha a capacidade de instruir não apenas ali dentro das dimensões da aeronave, mas suas instruções eram para a vida seja no tempo presente ou futuro.
Então decidi vou viajar sempre neste Avião por mais que venham as turbulências, o caos aéreo que muitas vezes passamos, ou até mesmo quando não posso voar de forma tão presente ele vira um JATINHO e deixa seu rastro pelo céu como se dissesse assim pra mim “Hoje não foi possível realizar nosso vôo por motivos tais e  quais, mas deixo no sinal meu rastro para te lembrar que ainda estou a riscar este céu!
É assim que comparo nossas amizades, como um AVIÃO que voamos, passamos por turbulências, nem sempre posso estar voando todo dia por motivos tais e quais, mas sei que quando eu preciso embarcar neste vôo, viajo com grande tranqüilidade e segurança, pois sei que encontro neste AVIÃO mais do que um transporte, um(a) amigo(a) em que posso contar e creio que para sempre, nem que um dia eu fique apenas com o risco do jato no ar, mas ali morará certeza de que ainda andas pelo "meu céu" a ensinar coisas grandiosas sobre a vida! .

Forte Abraço:

Diego Monteiro

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A porta de entrada é a placa “Sejam Bem vindos!”, nessa boa vinda que chegamos àquela maravilha permeada de concreto, outdoors, pessoas indo e voltando, seja em carro, bicicleta, carroça, coletivo, moto... Bem “assim caminha a cidade” é o seu dinamismo, e porque não dizer sua maquiagem? Os grandes edifícios o não são a demarcação do limite do olhar (rapaz esse é  alto, mas sei que ainda podem construir outros maiores), as Igrejas principalmente nas grandes cidades têm a sua sacralidade deturpada pelo simples, não interessa o padroeiro (a) o pároco, é reconhecida mais como “ponto turístico”... Nas ruas e avenidas principais corre gente de todos os cantos daqui, dacolá, de lá, não sei de onde, equiparável as ao sangue correndo pelas veias de um corpo. Expressões muito doces saem dos lábios de quem entre nessa correria: “Você tá cego”, “comprou sua carteira”, “Filho de uma égua, tá vendo a faixa não?!” os sons ensurdecedores das buzinas, as motos que sempre querem desafiar o tempo, o espaço (entram em lugares que nem dá pra ultrapassar)... E o que falar daquele sinal que passa um tempo quase que eterno para mudar, “anda to com pressa” naquela hora do “hush”, na qual fome e impaciência casam perfeitamente, não sei bem se posso chamar isso de perfeição, mas tudo bem...
Agora vamos ao principal ingrediente da cidade: AS PESSOAS! Sim elas que dão o brilho a essa orquestra da existência humana. Tanta gente de várias cores, jeitos, olhares, corpos, uma miscelânea: pernambucanos, baianos, mineiros, alagoanos, italianos, enfim seres humanos. Nas ruas olhares trocados, talvez contemplados apenas naquela única oportunidade, informações: ,”por favor, onde fica essa rua?” “ah é fácil você dobra ali a esquerda,siga a direita...” ou ainda “olha não sei não!’( poxa vida!). E como não esquecer daqueles que lutam pelo pão de cada dia e usam de sua simpatia para tirar sua sobrevivência “Olha a pamonha, 2 por R$ 1,00”, “Vale Transporte, quer vale, quer vale”, “DVD por apenas R$ 2,00 se quiser levar três é R$ 5,00”,”Chicrete, bala, Tridente, jujuba de vários preços, quem vai querer?.Olhe quanto é?”fala o cliente, “Vinte reais” responde o vendedor, “Mas lá na frente eu encontro por 15” “Então compra lá!”termina o breve diálogo capitalista. E quando o celular toca? “É o que? Você está onde? Não dá pra ouvir, tá muito barulho”.
Outro elemento são os famosos pontos de ônibus, é lá que surgem notícias das mais variadas possíveis (economia- olhe minha conta de água veio um absurdo você acredita?, entretenimento- sim você soube da filha de Maria lá da Lotérica,tá grávida minha filha, pois foi, soube hoje na padaria, fatos- e a cena da novela ontem, Teresa Cristina fez igualzinho a Nazaré!, problemas- aqueles bilhetinhos ou uma criançinha pedindo ajuda para fazer uma refeição “ô moço me arranje um real, ou qualquer coisa serve!” lugar da música- aquela mais cantada não tenha dúvida virou modinha, mesmo que não tenha letra boa, arranjos perfeitos, tá na boca do povo é sucesso!”) Fila para entrar no coletivo, fila pra sair, encontros “oi tudo bem você por aqui!” mas quem está subindo tem um único objetivo, apesar das condições muitas vezes precárias do transporte público, pretende-se  ir sentado tranquilamente naquela cadeira, olhando pela janela a maravilha esculpida pelas mãos humanas: A Cidade! E os apertos, sempre tem gente querendo um lugar no ônibus, agarra-se nos ferros, os cavalheiros cedem lugar às damas, os conscientes ainda seguram as bolsas, sacolas, cadernos...
“Socorro!” é o grito que ecoa nos hospitais públicos, clamando por uma ajuda, afinal dor não tem hora nem dia de se manifestar, e a espera para fazer o cadastro e ouvir ainda por cima ouvir da recepcionista “o médico chegou, mas só atende caso de urgência!” poxa... Prefiro nem discorrer deixo para o leitor se questionar o que seria essa EMERGÊNCIA!
Bem, poderia enumerar ainda outros cenários: Os dos bairros nobres, por exemplo, onde se anda geralmente maravilhando com as casas, e os estabelecimentos que mais parecem cenário de novela global, perfumes que exalam olores, carros bem polidos, com ar condicionado, vidro fumê... Já em contrapartida os bairros populares ali se vive muitas vezes a partilha, a solidariedade, religiosidade simples, jeito sincero de acolher, o coletivo é nosso meio principal de transporte, às vezes esquece-se que de lá  vem o estudante esforçado, o vendedor de cachorro quente, a vendedora de produtos de beleza, e às vezes a periferia é rotulada apenas como mitiê de traficantes e marginais, não lá também tem cultura e outro valores!
Mas a cidade em sai não é assim o lugar por excelência das catástrofes, é também o habitat das oportunidades de crescimento, das praças para sentar, ler um livro, tomar um sorvete, comer um acarajé, conversar com um amigo (a), enamorar-se, ver os artistas populares, respirar um ar mesmo que não seja tão puro...!
Um dia achei um raciocínio formidável diante de tantos adjetivos sobre o que vem a ser cidade, é além de turbulenta, caótica, encantadora, não esqueçamos que todas as atribuições dependem de nós, porque “também SOMOS CIDADE!” e a partir de mim que muita coisa pode ser mudada, re-significada.
Desarmemo-nos mais e nos invistamos da sensibilidade de mesmo na correria, nos vai e vem da vida, possamos olhar a maravilha que é chuva molhando aquele asfalto obrigando todo mundo a parar uns instantes, é como se a CIDADE pedisse um pouco mais atenção e dissesse “Parem tudo e olhem pra mim!”
Forte abraço:
Diego Monteiro

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Quando ouço essa expressão me vem imediatamente à mente a figura de um muro, pode ser o Berlim, pode ser o do vizinho ou até mesmo aqueles invisíveis que nos separam e nos unem ao mesmo tempo com as pessoas. Não sei como explicar, mas este impulso de instigar algo do lado de lá de forma sadia é capaz de construir a percepção da outra realidade, abarcando o seu jeito de ser muitas vezes encantador.
O lado de cá é o lado do coração, no qual tudo é fantástico, só transcendemos de forma total ali e porque não dizer o lugar da alegria plena. Então vamos lá ao lado de cá...
Do lado de cá: o tic-tac do relógio vira sinfonia perfeita aos nossos ouvidos, pois não nos preocupamos com o seu compasso, pois tenho algo a fazer naquela exata hora, os ponteiros orquestram sons uníssonos e saudáveis ao coração e a alma.
Do lado de cá: desfruto com muito prazer de um tesouro valiosíssimo e raro que não há ferrugem que danifique seu brilho áureo, que são os verdadeiros AMIGOS!
Do lado de cá: até mesmo a solidão é formadora, através dela tenho a capacidade de construir algo, a criatividade chega, bem como as críticas, os sonhos realizáveis ou não, os devaneios, os textos, as poesias, as composições...
Do lado de cá: mesmo que o dia se pareça nublado e carregado de nuvens pesadas, sabe-se muito bem que acima daquele cenário cinzento e a princípio apocalíptico, lá pelo dia o sol brilha lindo e a lua surge cheia de charme....
Do lado de cá: os sorrisos, rostos são expressões tão belíssimas que não há escultor nesse mundo que consiga esculpir!
Do lado de cá: há um oceano que nem todo mundo navega e que não é simplesmente composto por água salgada, de marés ora altas, ora baixas, mas que ao contemplar aquela maravilha os reflexos são vistos nos olhos, na alma, no coração...
Do lado de cá: a festa é sempre “festança”, mesmo que o som não seja Hi-Tech pelo contrário uma “vitrolinha” faz a adrenalina dar altos saltos...
Do lado de cá: somos sempre felizes, de paz no coração, integração do EU-TU-NÓS.
Do lado de cá: a morte por mais dura que seja, é sinal de ressurreição!
Do lado de cá: tem aquele abraço aconchegante, sorriso sincero, palavras dóceis que embelezam o sentido da vida.
Do lado de cá: escreve-se textos, posta-se fotos, constrói-se idéias, sensações e porque não sentimentos?
E do lado de lá se encontram apesar da virtualidade olhos atenciosos, mentes sensíveis e críticas com as quais desenvolvem uma sincronia perfeita capaz de aperfeiçoar relacionamentos saudáveis quando a presença física não está em evidência, tipo assim: @ vira significado de notícia, sinal de vida; retwittar é uma forma de dizer eu comungo com sua idéia, você com esse fragmento me diz algo; a webcam mesmo na sua superficialidade é capaz de suavizar as soleiras da saudade; www olá quero saber noticias suas, ver o que estais pensando ou até mesmo o que pensastes um dia “do lado de cá... e do lado de lá...” a vida continua no aqui, agora, onde estou e como estou.
Forte abraço:
Diego Monteiro





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Dos dias que passam com sua monotonia, meio que arroz e feijão, sem ter um prato especial no cardápio,
Das buzinas estressantes dos carros nos semáforos, ocasionado devido à pressa de sempre querer chegar a um lugar,
Da voz da atendente de telemarketing pedindo sempre as mesmas informações óbvias, naquele tom “angelical” e de sorriso falso ao dizer: “Muito grata Senhor pela sua participação.”
Das pessoas que investem no exterior, mas que do interior não sai nada que presta,
Dos saudosistas que sempre trazem as pérolas de seu tempo para  presente  e são capazes de atropelar o jeito de viver das atuais gerações, sem contar naquele famoso jargão “No meu tempo... Na minha época....”,
Dos discursos vazios e óbvios proferidos por oradores, os quais deveriam ensinar admoestar e não encher de “blá-blá-blá”,
Dos cantores e compositores que compõem qualquer coisa e a chamam de música, lotando lugares com seus shows horríveis,
Dos profissionais que não honram seus juramentos no dia de sua formatura e quando são lançados no mercado de trabalho só fazem ahãm, m... Ou melhor para ficar mais bonito e culto, são INCOMPETENTES,
Dos casais que ao invés de dialogar quando tem suas crises conjugais, adotam como solução o individualismo, a traição e aderem as práticas mais fúteis de relacionamento,
Das quedas e subidas dos índices da Nasdaq, Dow Jones, Bovespa e dos rendimentos das Poupanças,
Dos atores e atrizes  que sempre aparecem na televisão com as mesmas caras, os mesmos textos  no binômio: vilão-mocinho; mocinha-vilã....
Dos discursos de lutas de segregação racial, sempre afirmando as mesmas coisas “é uma reparação histórica”, não buscando nada de superação dessa condição mórbida,
Da voz virtual da operadora “Você não tem crédito suficiente para realizar essa chamada” ou “o telefone chamado se encontra fora de área ou desligado”,
Do erotismo exacerbado  nos Meios de Comunicação Sociais “mulher fruta, panicats, Miss Brasil Bumbum (essa é a mais nova)” e das propagandas de apelo sexual pois conteúdo que é bom nada!,
Dos que não sabe conviver com os talentos dos outros, e tecem críticas sem sentido o tempo todo, embasado por frustrações outras,
Cansa-se de escrever, ir para Faculdade ou para o Trabalho....
Cansa-se das saudações rotineiras, dos cortes de cabelo, das tendências da moda...
Cansa-se das chegadas, das partidas, do até logo e do tô chegando...
Cansa-se ás vezes de mim, às vezes de tu, às vezes de nós..
Cansa-se... Descansa-se... Cansa-se... Descansa-se....é a dinâmica da existência !

Forte abraço:
Diego Monteiro

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Quantos harmoniosos e ritimados foram cancelados e corrompidos pele desafino e atrevessamento de errados tempos em seus compassos.
Quantas notas interrompidas pelas vibrações sem harmonia.
Quantos timbres quebrados, timbalados, baterados, falseados no falsete, nas descidas e subidas da melodia.
Quantos ouvidos estourados pelos saltos dos baixos.
Jamais esqueceremos ou nos surdaremos ao eco de belos tons que perpassam até hoje as nossas cantorias, melodias de barítonos no contralto do tenor da vida rouca dos marginalizados.
Somos claves que indicam o início da sinfonia e marcam a leitura do pentagrama.
Cada breve, fusa, colcheia, semibreve ou mínima, juntos são um máximo.
É necessário avançar, deixar de ser só bémois a buscar os sustenidos maior ou menor.
E assim vamos lá: neste show, espetáculo, nesse batuque, nessas notas, nesses tons embaraçados, descontínuos, confusos, complicados...
Mesmo assim, temos que afinar os destonados.
Sei que uma coisa se entende: somos um no todo e juntos, você e eu, nós somos orquestra que produzimos harmonia.

*** Este belissimo poema, foi encenado na Estréia do Projeto de Arte da Província "ARTE DO CONHECIMENTO"-Em um ato, intepretado perfeitamente pelo autor Giorlando Barbosa.

"O talento dos outros não me causa inveja, pelo contrário me completam!"

Forte Abraço:

Diego Monteiro



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Numa Sociedade onde os valores que deveriam reger os seres humanos, percebe-se o verdadeiro destrato com esses axiomas os quais se fossem bem vividos com certeza teríamos um mundo mais tranqüilo. Amores são líquidos; Amizades são passageiras, altruístas; Família tida como instituição falida; Religião por conveniência; Vida virou negócio; Seres Humanos bem... Eu aguardo a opinião do leitor...
Logo pensando na escassez destes itens tão benéficos, pensei naquele anúncio típico de filmes de Faroeste PROCURA-SE e ainda por cima o que fascina é o que vem depois da busca, A RECOMPENSA...
Procura-se CORAÇÕES esperançosos e cheios de ternura, capazes de “amar sem medidas”;
Procura-se OLHOS altivos e que tenham a capacidade de ver diante das pequenas coisas da vida, extraindo desse olhar uma bela poesia ou canção;
Procura-se AMIZADES sinceras e verdadeiras, capazes de “dar a vida pelo amigo”, nas quais o amor PHILIA e ÁGAPE sejam refletidos, e que a saudade não seja desculpas para que se perca o brilho, mas que no reencontro aquela alegria seja como se fosse o primeiro dia;
Procura-se EDUCADORES, sim e não professores, pois o primeiro ensina com o coração e consegue ler a alma do seu aluno, já o segundo se preocupa apenas em quantificar;
Procura-se PADRES, que vão além das Sacristias e das Alfaias, e a partam para o encontro daqueles (as) que necessitam de uma palavra, um sorriso, um incentivo para crescer como pessoa;
Procura-se FAMÍLIAS, que sejam verdadeiros lugares de diálogo, partilha e oração;
Procura-se RELIGIÕES, onde a oração se faça ação e caia por terra todas as hipocrisias;
Procura-se VIDAS, que sejam multiplicadoras de dons e virtudes e não dizimam a natureza ou à vida alheia com suas deturpações e pensamentos destrutivos;
Procura-se ARTISTAS, que vão de coração onde o povo está que transcendam os palcos, luz, som, figurinos e aplausos;
Procura-se MÚSICOS, que ao tocar seus instrumentos possam levar os outros a uma profunda reflexão da vida ou até mesmo ajudem a chegar mais perto de Deus;
Procura-se PROFETAS, que anunciem de forma muito criativa e atual as maravilhas do Reino de Deus e tenham coragem de denunciar as injustiças que atentam a fé, moral e disciplina;
Procura-se AMANTES, que sejam fiéis, toquem serenatas, mandem cartas de amor, e tenham prospecção de ficar unidos até que a morte os separe, e o “nós” seja cada evidenciado em suas vidas;
Procura-se ESCRITORES, as quais em seus escritos reflitam de forma tão profunda que auxiliem seus leitores a perceberem e sua realidade de forma inteligente e realista;
Procura-se.... Procura-se... , a ânsia da busca é algo que permeia o ser humano desde os primórdios da existência.
Procura-se Blogueiros...
Procura-se Leitores...
Procura-se Comentadores...

Forte abraço:
Diego Monteiro




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Eu, com as minhas dores, pensamentos incertos, oscilação de humor,
ELE, com muita singeleza e abertura de coração e muito amor consegue me entender...
Eu, minhas necessidades de mudanças,
ELE permanece e observa esse meu anseio de sempre buscar algo...
Eu, querendo ser potiguar, alagoano, pernambucano ou do sertão baiano.
ELE é tudo junto e misturado!
Eu, querendo ser apenas os pés,
ELE me adianta sendo os passos.
Eu querendo ser o rio, quem sabe o Velho Chico,
ELE é mais que isso: o Oceano e todas as águas.
Eu querendo ser um mero bom dia!,
ELE é o Sol que faz essa saudação tornar-se o que é.
Eu querendo ser apenas o Dó da viola,
ELE se faz presente em todas as notas musicais, tanto faz ser Lá maior ou Lá menor.
Eu querendo ser apenas o número 1 ou 1000,
ELE é a totalidade infinita...
Eu sou apenas um capítulo do livro,
ELE é toda escrita, a capa, o autor...
Eu com os meus sonhos e devaneios,
ELE com seus desígnios traça sua vontade sobre as linhas tortas de minha vida.
Eu estou numa busca que às vezes é tão longínqua,
ELE está tão perto, que nem imagino o quanto!
Eu querendo que o CRONOS vivesse à minha disposição,
ELE diz que preciso me render ao KAIRÓS, pois este é o tempo melhor.
Eu me visto com um sorriso para dizer aos outros que estou bem, só assim os alegro,
ELE vai ao fundo de minha alma e vê que as gargalhadas são sombras de uma dor oriunda do coração e da alma.
Eu quero ser sempre o ponto de chegada.
ELE é o meu ponto de partida.
Eu querendo ao menos sera  íris dos olhos,
ELE é o conjunto de todo olhar.
Eu apenas uma mera criatura,
ELE “nada mais é” que o Criador!
Eu peregrino nesta estrada da existência...
ELE é aquele que me acompanha, que mesmo ausente se faz presente, e algumas vezes me carrega em seus braços.
Eu insisto em ser o passado, que ao mesmo tempo é presente e querendo com muita vontade ser logo o futuro.
ELE leva em conta o querer, o agora e basta!
Eu querendo ser apenas a cor primária da tela,
ELE é o perfeito artista que dá uma tonalidade linda a uma cor que a princípio insignificante, torna a tela mais bonita!
Eu, Cícero Diego Monteiro Machado,
ELE, DEUS, O PODEROSO, ADONAI, SENHOR DO TEMPO E DA HISTÓRIA, AQUELE QUE ERA, QUE É E SEMPRE SERÁ!
Forte abraço:
Diego Monteiro


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“Nóis é do interior, mas não é besta não!” essa simples expressão ecoa no meu coração de uma forma muito linda, , refletindo sobre a “Origem do Povo Brasileiro.” Claro que alguns dias tecendo um pensamento sobre a antropologia do brasileiro, surgiu em mim um questionamento sobre a originalidade dos costumes, cultura, raça, religião, tipo assim o que é mesmo “MADE IN BRASIL?” no meio de tanta mistura que traz riqueza ao que chamamos de Brasil!? E o professor depois de minha exposição sobre essa pergunta me disse que era muito difícil responder minha pergunta assim de forma tão acertada no quesito originalidade, era a mesma coisa se eu fosse perguntado “Quem é Diego?”, refletir mais ainda...
Logo a primeira resposta é “Eu venho lá do sertão...” ou “Eu vim de lá do interior...” De uma terra de fama de gente forte para sobreviver às intempéries do tempo: temperaturas máximas de 40°, das escassas chuvas, distância da capital e do mar, e que durante algum tempo atrás passava longe de certas violências, drogas, prostituição- o que dizem ser traços do progresso- Por mais que seja sofrido e atrasado para uns, é o nosso lugar, nossa terra, nosso chão, e que quando estamos longe sentimos uma saudade enorme que basta ouvirmos algo sobre ela nos emociona “Nas margens do São Francisco nasceu a beleza ,e a natureza um dia conservou, Jesus abençoou com sua mão divina, pra não morrer de saudade vou voltar pra Petrolina....” isso pra mim é um hino.Lembro da Petrolina não aquela que todo mundo conhece de imponente Catedral feita de pedras, terra de Geraldo Azevedo, do Bodódromo, das Ilhas, isso é belo, lindo e vale a pena conhecer, mas da Minha Petrolina com as peculiaridades de Diego Monteiro, “pelas ruas onde andei..”
No sertão quando morre alguém querido não se celebra apenas o 7º dia não, vai-se depois de 30 dias à visita de cova “é pra saber como estão as instalações nova do defunto?”, não é que o sentimento de saudade é tão grande que todas as vezes que se passa pelo cemitério se diz “dexa eu visitar fulano de tal aqui, ou à cova de fulano de tal.” Outro aspecto é a vizinhança do sertão, lembra muito os primeiros cristãos “os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria...” bate-se na casa da vizinha “uma xícara de açúcar, de café, 1 kg de arroz ou de feijão...”
Ambiente marcado pela religiosidade forte e porque não dizer um pouco inocente, até São José vira protótipo de agricultor e meteorologista, é porque se no dia 19 de março cair chuva no chão seco é sinal de muita fartura, a fé algo que deve ser respeitadíssimo “Esse menino bota uma intenção para as almas vaqueiras, sabidas, entendidas, do purgatório, 13 almas santas (detalhe até hoje não se sabe quem são essas 13 almas!)”, “Valei-me minha alma santa do Pe. Cícero” é o grande nome da fé do sertão, o padre tem tanto afilhado que é sinal de que é um “padim”exemplar.; e os conselhos de Frei Damião valem até mais que os 10 mandamentos da Lei de Deus.; Nossa Senhora essa nem fale ,o carinho pela mãe é muito grande “Valei-me meu padinho Ciço e Mãe de Deus das Candeias..”
Há comportamentos que pelo que sei só ocorrem no sertão, “desde que me entendi de gente” se falava numas botijas (recipientes onde se guardavam coisas valiosas.) as quais eram enterradas nas casas como símbolo de riqueza, porém se alguém fosse desenterrá-la com usura aquelas riquezas se transformariam em coisas sem valor.
“Nosso céu tem mais estrelas...” sim o céu do sertão tem mais estrelas, pois lá se encontra tempo de olhar as estrelas, senta-se na calçada com a cadeira de balanço para saudar quem passa na rua e porque não para falar um pouco da vida alheia “espia só” “Quem é? Filho de quem? E é?” e mesmo em pleno século XXI a lua é esperada como a grande atração da noite, ela que ilumina o coração, os olhos dos casais apaixonados. Não posso esquecer os riachos que enchem não apenas as valas escavadas pelo chão, mas os olhos das crianças e dos jovens “quando chego no riacho...”
Tem frutas do sertão que na há damasco ou pêssego em calda que derrube como o umbu, dele vem à umbuzada; banquete que scargot e lagosta viram “Ets” gastronomicamente falando, dão lugar ao “requintado” bode assado ou galinha de capoeira. Plantas como Jurema, Xique-Xique, Caroá se tornam destaque no Reino Vegetal
Entretanto sei que no interior e principalmente no meu sertão muita coisa que foi relatada aqui neste texto mudou, mas há ainda lugares por este nordeste de meu Deus que guardam ainda essas tradições, porém o intuito é mostrar que nunca devemos deixar de lado as nossas origens, pois são elas que fazem ser o que somos independentes se continuarmos lá ou se formos para os grandes centros, porque a essência da vida está naquilo que somos como somos de nosso jeito.
Forte abraço e inté mais:
Diego Monteiro

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Meu estilo de escrita é ler a realidade que me cerca buscando certa interação entre o mundo e eu, mas não apenas de um jeito qualquer de “ser apenas um ser jogado por aí”, mas me esforço o bastante pra me interagir nos pequenos detalhes que aparecem nessa imanência toda em que habitamos, onde transcender muitas vezes é uma aventura e dom para poucos. Tô meio Lulu Santos ainda neste quesito: “ainda vai levar um tempo...”, porém motivado a fazer este exercício sublime do saber.
Vendo dois jovens conversando, cujo eixo central do diálogo deles era: ‘Eu vi as Torres Gêmeas sendo destruídas", o outro interagiu: “Eu vi um Negro  liderar os Estados Unidos maior potência mundial...” e assim foram  e mesmo no meio do trabalho e do barulho dos outros jovens comecei a captar a mensagem e também dentro de mim, pensei também nas coisas que eu já tinha visto, foram muitas, mas deixa para lá, meu foco de produção textual não é dá seguimento ao que vi nessa vida. “Voltemos as coisas mesmas...”
Quis me ater numa coisa dentro de tudo isso, a reflexão sobre a nossa capacidade de ler com os olhos a realidade que nos permeia. Diz-se muito por aí “ver com os olhos da fé”, mas já paramos para pensar sobre esse olhar, o que seria? Seria olhar para aquele que sofre e ter compaixão, rezar por ele, perceber traços Deus mesmo diante daquela transfiguração corpórea, perdoar a quem nos magoou ter no coração o sentimento de tolerância e respeito ao credo diferente? “ver com os olhos do amor” seria talvez levar tudo na vida no “paz e amor”, onde tudo é lindo e colorido além do horizonte, viver uma vida a dois perfeita sem discussão, ao som de “turu-turu quando você passa...”, comungar do amor apenas aqueles que pensam e agem como eu, ou ver a janela do meu quarto visitado por uma sinfonia de pardais todas as manhãs, se sentar com moribundos deste mundo partilhando de tudo que eles tem e às vezes nem tem, como foi Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, entre outros..?
Todo olhar é importante até mesmo os mais asquerosos, até porque gosto daquele pensamento que diz “os olhos são a janela da alma”, pois somente através dele é que podemos perceber se olharmos bem no fundo dos olhos veremos não apenas sua cor, mas poderemos sim lermos o coração dos indivíduos e com isso perceber tudo de bom que ele/ela tem a nos oferecer, toda sua sinceridade exposta. 
O mais interessante de tudo isso é quando agente está sempre acostumado a olhar a pessoa todos os dias, e quando dizemos algo do seu olhar parece, é comum vê-las surpresas, dá uma sensação de pensar assim “parece que ainda nem me conhece, informação nova é essa?”, se porta como Jesus no Evangelho “estou há tanto tempo convosco e ainda não percebestes que Eu e o Pai somos um?” Não classifico como detalhe novo, mas uma forma sim de conhecermos melhor as pessoas, afinal é sempre bom fazer "um retorno do eterno princípio" com quem convivemos, e como nos ensina a Filosofia da Religião “é olhando o outro que vejo a manifestação de Deus!”. Que possamos fazer uma leitura da vida através de nosso olhar e possamos valorizar o  belo do Criador que se manifesta em nossas vidas!

Forte abraço:
Diego Monteiro.

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O que expressar quando as palavras faltam ao pensamento e a mente viaja por aqueles locais que outrora visitei, deixando rastros dos meus pés, o cheiro do meu perfume e as marcas de minhas digitais nos objetos que toquei...
O que fazer com o coração quando seu pulsar se torna mais acelerado, mas ao mesmo tempo  vazio de outras coisas e cheio de outros sentimentos nobres, ávidos de serem divididos, e ainda procura um outro coração-destinatário.
O que fazer com o olhar quando os olhos persistem em mirar na direção de um horizonte que leva ao lugar mais lindo do mundo e perfeito, apesar das “imperfeições humanas”, mas mesmo assim são perfeitos, pois a força centrípeta do amor qualifica tudo e o todo.
O que fazer com as canções que embalam tantos momentos da vida, sejam doces ou amargos, que deixam aquele sabor inigualável, que nem Dona Margarida com todas as suas aptidões culinárias consegue fazer.
O que fazer com os pés que fatigados de trilhar os caminhos da existência, sempre encontram repouso e descanso absoluto, e por mais que a trajetória seja árdua insistem em voltar aos mesmos caminhos...
O que fazer quando o sentimento da saudade chega sem marcar horário de chegada e muito menos de saída, e as distâncias físicas, geográficas triplicam e nem as fibras ópticas não são capazes de encurtar.
O que fazer com a vida? O que fazer com os sentimentos? O que fazer com os escritos?

Forte Abraço:

Diego Monteiro

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Sem querer ser muito poético, mas já sendo, sabemos que a vida é como uma estrada tem um caminho a percorrer, algo que pode nos conduzir a algum lugar, ou até mesmo para outros este lugar pode ser o lugar nenhum!
E quando estamos num caminho devemos observar as indicações dele, e começar passo a passo, pois pegando do ponto de vista de uma estrada, podemos devido à impulsão esbarrarmos em algumas pedras, não aproveitar as paradas para recarregar as forças, e o pior ficarmos estacionados no mesmo caminho e fazer dele nossa morada.
Não pretendo aqui fornecer dicas para trilharmos da melhor maneira os caminhos de nossa Vida, primeiro porque não sou gabaritado para tal coisa e segundo lugar há muitos livros pelo mercado que podem fornecer um material muito mais consistente:o caminho da felicidade, ou, como alcançar o caminho do sucesso; o caminho para se chegar onde sempre quis está entre outros...
Quero simplesmente relatar minha experiência de um caminho que encontrei .Talvez eu sempre passasse por ele, é que nunca tive tempo de parar mesmo, ou posso até dizer que descobri essa nova via, prometo não usar o jargão “QUE ESTÁ MUDANDO MINHA VIDA!”, não digo mudando de forma repentina, mas me ajudando a vivê-la melhor, é o CAMINHO ORDO AMORIS.
Mas o que vem a ser esse CAMINHO ORDO AMORIS? É nada mais nada menos, que um passeio muito tranqüilo e sincero por uma estrada que sempre evitamos caminhar, A NOSSA VIDA. Eita quantas vezes preferimos passear pela história de vida das pessoas que nos rodeiam, e esquecemo-nos de fazer um “city tour” pela nossa. Parece que temos uma tendência enorme de se maravilhar com os talentos do outro, sua trajetória, eu comparo a sensação de irmos a outro país, uma bela viagem ao exterior (para quem valoriza os lugares internacionais mais badalados do mundo tipo Miami, Ibiza, Europa, Bariloche...) e  perdemos de apreciar as belezas de nosso país (minha vida) mesmo que de vez em quando tenhamos passado por tormentas, mas continuamos belos, acolhedores, pacíficos, com proteção, boa comida, entre outros...
Quando optamos Ordenar Tudo para o Amor estamos simplesmente aderindo a olhar com carinho para toda a dinâmica de nossa existência, vendo as nossas necessidades humanas, identidade, sexualidade, a vocação, os nossos relacionamentos com nossos pais, irmãos (ãs), amigos(as), com Deus, pessoas que nos fizeram felizes ou até mesmo lembrar daquelas que nos machucaram, os relacionamentos que deram certo e aqueles foram tristes e porque não os platônicos (“é o amor que meche com minha cabeça e me deixa assim...” fui longe, que retrospectiva!),  enfim tudo o que somos, toda essa verdadeira viagem de nossa vida ordenados para uma vida santa e feliz aqui, agora. Mas o melhor de tudo é a forma de pagamento dessa viagem, pode-se pagar à vista (quando tomamos a decisão de todos os dias construirmos esse projeto de superação), à prazo (quando posso fazer o roteiro, mas sempre cultivando a vontade de sempre crescer) e por fim em suaves prestações ( ir fazendo o roteiro sem muita pressa, olhando com carinho cada “paisagem”, cada fato...) eu estou nesse em suaves prestações, atenção mas sem esquecer da “fatura”, sem deixar os papéis na gaveta, sendo responsável!
TUDO ORDENAR PARA O AMOR, afinal de contas, só podemos oferecer algo às pessoas, quando temos não é mesmo? E como diz o poeta Ao andar faz-se o caminho,” (António Machado), é que somente dessa forma poderemos ser pessoas melhores, amar mais a nós mesmos a nossa história de vida com nossas alegrias e tristezas, tendo como resultado um belo quadro cujos fios serão de ouro e lá no final da jornada poderemos dizer: “Você não sabe O quanto eu caminhei/Pra chegar até aqui/Percorri milhas e milhas Antes de dormir Eu nem cochilei...”
E por fim indico um atalho muito bom para trilhar esse caminho o livro “Tecendo o Fio de Ouro-Caminho Ordo Amoris”-Edições Shalom, e ainda quero ressaltar não estou livre das dificuldades e nem virei super-herói, mas garanto uma coisa o desejo de evolução a cada dia é grande!
Forte Abraço:
Diego Monteiro

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Depois de seguir, a  tradição do público plugado nas novelas das 21h, não sei se por falta de não fazer nada; por simples curiosidade; para depois conversar com alguém , enfim assistir por assistir por assistir por ser o último capítulo! Afinal as razões para se ver  uma novela são duas: o enredo que nos prende e alguns personagens também, mas na verdade nem isso pude internalizar, acho que minha capacidade de absorver as coisas estava INSENSATA.
Algo insensato é aquele que segundo o Dicionário , reflete sem agir, de forma precipitada, agora imaginemos o que em nessa vida toma essa conotação de INSENSATO: os pensamentos, as palavras, os amores, e porque não já que tava na "moda"o CORAÇÃO.
O coração torna insensato não apenas pela paixão ardente ou pelo amor inesperado, isso é belo, romântico, daria uma história linda (Era uma vez Marina e Pedro, Pedro e Marina... e que no final tiveram um filho chamado: Gilberto, Ricardo ou Dênis- mas atenção qualquer coincidencia de nomes é pura ficção.. he he he he)...
Torna-se insensato quando pomos as palavras que não deveriam ser ditas na hora errada, no contexto inadequado; quando se trai a confiança de um amigo ou pessoa muito estimada; quando a confiança não mais norteia uma relação seja de que natureza  for; quando não sou sensível ao problema do outro e faço de conta que ele nem existe, quando vou atrás de esmiunçar o passado das pessoas  querendo me achar juiz ou promotor da moral dos bons constumes e do protótipo de ser humano, quando cede-se às calúnias e infortúnios onde não se existe nada de mais, mas pensa-se que tem tudo, até mesmo o inimaginável.
É minha gente um dia disseram que "a religião é o ópio do povo" mas uma atitude insensata na vida é algo que pode macular tanto o indivíduo que pode tornar-se o mais ignóbio dos seres, voltando à sentença   sobre a religião, o autor referia-se  apenas pelo fato das pessoas pararem uns instantes rezando ao invés de lutar!
Vi num twitter de um grande amigo a expressão "Peçamos sempre a Deus um coração sensato!!!" é o que a sociedade precisa com um todo.A SENSATEZ é nobre , demostra confiança, equilíbrio, tranquilidade, segue a conduta, no popular "anda na linha" e que bem nos faz uma pessoa desse tipo em nossa vida. É capaz de aconselhar de uma forma que as correções podem até doer na hora, mas edifica; educa com a singeleza dos bons hábitos, o quanto é bom sermos tratados e tratar os outros com fineza, carinho, atenção e respeito!
Tenhamos um CORAÇÃO SENSATO, como foi o de Cristo, onde reine o amor, a transparência, a confiança e solidariedade, pois somente dessa forma estaremos inseridos numa sociedade onde necessita urgentemente de pessoas deste porte, pois a " FINA ESTAMPA" da vida está além das regras de bons costumes e do glamour das festas e roupas, mas deve fazer morada  no coração livre, capaz de amar verdadeiramente ! PLIM, PLIM  he he he he

Forte abraço:
Diego Monteiro













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Na nossa existência humana é nítido de nossa natureza tentar desafiar tudo aquilo nos aparece, isso é um dado antropológico "O homem gosta de ser desafiado!" e mais ainda quando se sente impelido a vencê-los, mas há ainda aquelas pessoas que acham que não conseguem conviver com eles (os desafios) ao menos em pensar e partilhar com alguém já é sinal de querer  uma solução para resolvê-los.
"Assim caminha a Humanidade, tem mais alguém aí.." é justamente nessa caminho de superação de sempre "buscar suas melhoras" como diz a expressão popular, e neste texto faço menção ao artesanato.Ao ouvir o trecho da música de Suely Façanha pensei: devemos constuir a nossa vida nesse processo "tecendo fio a fio", com um enorme esforço pra cultivar a paciência, pois somente dessa forma iremos realizar maravilhosas obras de arte, e imaginemos que grande obra seria a nossa vida!
Quando vemos um trabalho artesanal, logo pensamos, que a coisa foi construída assim de qualquer jeito, apenas pra existir, na linguagem do filósofo Heidegger "O ser aí" (a coisa jogada), erro nosso, tudo é fruto de um processo de inspiração, escuta de si mesmo, momento de parar e contemplar...
Imaginemos os fios a fios para fazer um bonito tapete: a escolha das linhas, o desenho que vai ter, o tamanho, geralmente os produtos; ou uma estátua de barro: a aquisição da argila, a maestria do toque das mãos, o tempo olhando a direção que a peça vai tomar...entre outros!
E esse tecer a vida é algo que demora, às vezes passamos por pequenas e grandes "agulhadas," ou na hora que estamos querendo tecer aquela linda imagem no barro somos interrompidos e temos que voltar tudo outra vez, afinal são as nuances da vida.O segredo está aí, voltar, recomeçar, ressignificar, "ordenando tudo para o amor", montando ou desmontando peças, buscando vencer os percalços.
"Tecendo com fios de ouro" a história de nossa vida, com  paciência, mansidão e pé no chão, mas um material imprescindível dessa obra é capacidade de querer recomeçar,a força de vontade, pois já diz a canção "a menor intenção já é amor!".

Forte abraço desse artesão que vive nesse processo:
Diego Monteiro
















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Bem creio que este é um dos títulos mais inusitados de um texto para se postar num blog, mas em se tratando de minha pessoa e dessa fase de produção que estou passando que não sei até quando vai durar, estou aqui a explicar o título e compartilhar esse momento.
Quando pensamos num coletivo a priori vem à nossa mente algumas situações que estão ligadas: demora, aperto, desconforto, empurra-empurra, conversas em alto tom, pessoas fumaças de cigarro, lamentações (dinheiro tá pouco, tá muito calor, essa chuva que ninguém aguanta mais, esse motorista lento ou parace que tá levando bicho he he he entre outros...), mas também neste que é o símbolo do destino físico e geográfico dos seres é possível se encontrar arte? ARTE?!!
Não quero aqui dizer que no coletivo encontrei uma obra rara de Picasso, da Vinci, uma cifra da Sinfonia de Bethowen, uma estátua de aleijadinho, não, nesse sentido mais científico, apurado, conhecido mundialmente, mas refiro-me ao "molequinho" que entra no meio de tantos olhares distorcidos e educadamente dá aquele boa tarde e começa a vender as guloseimas contidas em seu suporte e até fazem rimas; aos poetas que fazem seus versos ou contam suas canções que nunca foram indicados ao Grammy Latino, mas tem um valor único para ele que compôs que viveu aquela situação.
"Pronto Diego, tudo agora pra tu é arte?!", logo antes dessas indagações fui atrás de um conceito: "Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte", muito bem quando a menciono vejo essa concepção que encanta "feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores" isso é o que defino ARTE E LITERATURA DE UM COLETIVO.
Estando eu num desses transportes em pleno sol do meio-dia, com um pouco de fome, pensando se daria tempo de jogar meu babinha de vôley e rever meus amigos, claro na cabeça algumas lamentações e o mais crucial pensar que saindo daquele condução tinha outra me esperando, ufa! Mas algo nesse ônibus me chamou atenção e serviu até de relaxamento, um jovem de estilo rastafaria começou a puxar uns versos de forma discreta, depois pôs uns ritmos (coisa de baiano, ou seja, encanta pelo batouque) e aquilo começou a me intrigar no bom sentido, legal, prendeu minha atenção, concerteza ele percebou que "virei fã daquela situação" estaria assim entrando num dos conceitos de arte, não resisti e pedi pra ele repetir cantando, depois quando desci no transbordo mais " tietagem"  não resisti, fui anotando rapidamente e disse a ele vai virar um texto em meu blog !
Mas você que está lendo, deve-se perguntar sobre o protagonista desse texto, vos apresento agora:
"Lá em casa tem uma moça, Sou eu que tô criando,As contas dela, Sou que tô pagando.
 Ela arrumou um namorado e só vive me enrolando, Eu fui falar com ele e ele me disse:
 Tô na Bahia passeando, tô na Bahia passeando."
        (Verso extraído da Roda de Capoeira de Angola Mestre Claúdio- by Élder Santos)
Precisamos nem tanto ter tédio ao andarmos de coletivo, pois de repente podemos desfrutar de momentos assim simples mas que tem uma certa riqueza cultural, ou seja ARTE!

Forte Abraço:
Diego Monteiro








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O início de nossa história de vida é algo que querendo ou não nos deixa marcas que são eternas, por mais que essas tenham se passado de forma sofrida, alegre e interessante!
Voltando de minhas férias poucos dias antes de minha viagem começei a pensar nas minhas andanças por este mundão de meu Deus " Vi tanta areia andei..." ou "Você não sabe quanto eu caminhei, para chegar até aqui, percorri milhas e milhas antes de dormir, eu nem cochilei.." usei esses trechos de música para ilustrar que apartir do momento em que passamos a existir começamos a trilhar algo que queremos para nós.
Um certo dia conversando com um amigo meu padre o qual tenho muito carinho e afeto , na época de minhas nuances vocacionais, depois de falar os meus ideiais confusos ele me fez uma indagação que meu deixou muito intrigado "Diego onde você vai querer está daqui há 10 anos?" na hora pensei " Oxe, isso é coisa que um Padre me pergunte, se fosse Roberto Justus me entrevistando para entrar no Aprendiz tudo bem?!!!!"  bem fiquei encabulado com aquela indagação, deixou-me num silêncio profundo e mórbido mas apesar de não ter entendido ou até mesmo ter levado pra aquela condição de Dom Quixote "ninguém me entende..." mas no futuro pude perceber que os nossos IDEAIS não precisam ser meros planos sem muita base, deve ser mais que isso, algo que nos impulsiona no cotidiano e eles (os ideias) servem como força naquele ponto que pretendemos chegar.
PROSPECÇÃO é algo que não se aplica apenas no mundo das vendas e da administração, mas na vida afinal já dizia um livro que li "Administrar a Própria  Vida!- Editora Canção Nova", se não consieguimos fazer isso todas as coisas que almejamos não passaram de palavras rabiscadas num papel onde servirá apenas de leitura e contemplação e nunca de ação!
No meu caso, numa das formações com  meu formador, a primeira desse ano, uma frase me chamou muito atenção e me serve como força na caminhada "Tudo fazei em vista do Ministério" não no sentido altruísta "vou fazer isso porque tenho que conseguir aquilo", mas no sentido do ideal daquilo que se quer alcançar, eu PARTO desse ponto querendo isso e pretendo ir lá na CHEGADA e ver o quanto eu caminhei, o quanto também vacilei,  " mas eu cheguei, eu cheguei!".
Portanto que possamos sempre independente de nosso estado de vida, cuidar com carinho do nosso ponto de início (lembrei dos meus jogos de infância- Jogo da Vida, Banco Imobiliário...), que um dia poderá vir a ser o nosso ponto de realização, sensação de missão cumprida e como diz a pequena e grande Clara de Assis "Não perca de vista seu ponto de partida..."
Quem sabe se quando chegarmos onde pretendemos não escutaremos o tema da vitória do ídolo da Fórmula 1 Ayrton Senna "pãmpãm, pãmpãm, pãmpãm..." he he he he

Forte abraço:

Diego Monteiro 










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Estando de férias e pensando num retiro que devo pregar para o a PJ da paróquia, cujo texto de enfoque será a passagem do Evangelho de São Lucas (24, 13-35), me coloquei nas primeiros versículos do episódio, quando eles estavam tristes e cabisbaixos conversando sobre a morte de Jesus.
No decorrer de nossos dias somos interpelados sobre a nossa crença na ESPERANÇA, principalmente quando somos de Igreja ou mesmo dizemos que acreditamos piamente no Cristo que ressuscitou, que é alegria, ânimo, perseverança, força!
Mas como disse nas primeiras linhas desta postagem, quis me ater a passagem da saudade expressada pelos discípulos de Emaús, pôxa e como é desagradável sentir a ausência das pessoas, nos deixa meio "sem chão", pois pensamos em tudo o que a pessoa representa para nós: seu sorriso, sua alegria, suas palavras, seus ensinamentos e principalmente sua companhia! Olha podemos não ter abundância em coisas materiais, financeiras, e outras tidas como fator decisivo de existência para muitos, mas se tivermos boas companhias, amizades verdaderias e relacionamentos verdadeiros, podemos ter certeza ganhamos o mundo!
Penso que foram a lacuna sentida pelos discípulos de Emaús foram essa, da companhia do Mestre, do "Ele está no meio de nós" ali fisicamente com toda sua característica física !
Somos gente de Esperança, de Fé e de que dias melhores virão, mas muitas vezes isso está impregnado de forma superficial  em nossos lábios, em nossas mentes e um pouco longínquo de nossos corações, sim pois se tivesse falando o contrário do que acontece na maioria das vezes em nossas vidas, diante das grandes dificuldades  nosso olhar deveria ser mais otimista diante deles de que "as lágrimas de hoje, podem ser 
os sorrisos de amanhã!"
Voltemos aos nossos personagens... estavam tão mergulhados no sofrimento, na derrota, na saudade que Cristo caminhava como eles ali, lado a lado e não o reconheceram, assim somos nós, mesmo nas "trevas" nos aparece "luzes" e não sabemos aproveitar seu brilho, perceber seu facho luminoso, porque estamos vendados de nossa incredulidade.Eles choraram amargamente, mas quando acharam que tudo estava acabado, caíram em si e viram num gesto simples, porém profundo "no partir do pão" que o HOJE muitas vezes sofrido  pode ser um AMANHà de muita alegria!
Como diz aquela canção: "Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor.."
Que a Esperança seja cada dia o farol que ilumina a nossa existência!

Forte Abraço:
Diego Monteiro














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Embasado na letra da música de meu chará Diego Fernandes, depois de participar de seu belíssimo show há uma semana atrás diante de todas as músicas cantadas e que nos fizeram sair do chão, confesso que a mais esperada por mim foi essa.
O título parece meio simples e sem muita importância, mas de uma profundidade imensa pois essa "folha em branco" é o nosso levantar todo dia.! Sim um amigo alagoano Paulo César, quando estávamos em caminhada vocacional, quando partilhávamos nossas crises veio a me dizer "cada dia o sol nasce diferente" ou seja, todos os dias temos a capacidade de RE-CO-ME-ÇAR ou também somos livres de fazer o contário ES-TAG-NAR.
Cotidianamente o Deus da Vida nos dá uma folha em branco, para escrevermos a história de nossas vidas, não importa a cor da tinha que iremos traçar as primeiras letras, o importante é que de fato essa nossa escrita seja bonita e valorizada letra por letra, parágrafo por parágrafo.
Talvez se valorizássemos mais o nosso dia-a-dia seríamos mais felizes, completos, harmônicos, e concerteza a depressão, a falta de esperança, o despero, a falta de fé entre outros não habitariam em nossa alma.
Somos pouco preocupados com o PRESENTE, muito ligados no PASSADO e extremamente stressados com o FUTURO, o qual já diz o velho e precioso ditado popular "o futuro a Deus pertence".
E essa folha em branco é pra ser escrita não em momentos que se passou ou que ainda virá, mas HOJE, pois o Criador nos dispinibiliza graças para o dia de hoje "Hoje a salvação entrou em tua casa...", foi isso que ele prometeu a Zaqueu naquele dia, naquele momento !
Gosto muito de escrever (seja digitando ou escrevendo) e o bom dessa ação é que no decorrer da escrita podemos apagar, fazer alguns ajustes, ajeitar os acentos gráficos, alinhar os parágrafos, ver a quantidade de linhas e palavras e várias outras coisas... Assim é com a nossa vida, todos os dias temos a oportunidade de fazer muitos ajustes em nossa folha em branco, não queiramos deixá-la borrada, mas sempre colquemos isso em nossos corações "EU TENHO A CAPACIDADE DE RECOMEÇAR TODOS OS DIAS, AFINAL TODOS OS DIAS O SOL NASCE DIFERENTE CABE A MIM ESCOLHER UM BOM LUGAR PARA APROVEITAR DE SUA LUZ!'

Forte abraço:

Diego Monteiro

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