"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Postado por Cicero Diego Monteiro Machado | sexta-feira, 14 de outubro de 2011 | 0 comentários





Quantos harmoniosos e ritimados foram cancelados e corrompidos pele desafino e atrevessamento de errados tempos em seus compassos.
Quantas notas interrompidas pelas vibrações sem harmonia.
Quantos timbres quebrados, timbalados, baterados, falseados no falsete, nas descidas e subidas da melodia.
Quantos ouvidos estourados pelos saltos dos baixos.
Jamais esqueceremos ou nos surdaremos ao eco de belos tons que perpassam até hoje as nossas cantorias, melodias de barítonos no contralto do tenor da vida rouca dos marginalizados.
Somos claves que indicam o início da sinfonia e marcam a leitura do pentagrama.
Cada breve, fusa, colcheia, semibreve ou mínima, juntos são um máximo.
É necessário avançar, deixar de ser só bémois a buscar os sustenidos maior ou menor.
E assim vamos lá: neste show, espetáculo, nesse batuque, nessas notas, nesses tons embaraçados, descontínuos, confusos, complicados...
Mesmo assim, temos que afinar os destonados.
Sei que uma coisa se entende: somos um no todo e juntos, você e eu, nós somos orquestra que produzimos harmonia.

*** Este belissimo poema, foi encenado na Estréia do Projeto de Arte da Província "ARTE DO CONHECIMENTO"-Em um ato, intepretado perfeitamente pelo autor Giorlando Barbosa.

"O talento dos outros não me causa inveja, pelo contrário me completam!"

Forte Abraço:

Diego Monteiro



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