"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Postado por Cicero Diego Monteiro Machado | segunda-feira, 15 de agosto de 2011 | 0 comentários

Na nossa existência humana é nítido de nossa natureza tentar desafiar tudo aquilo nos aparece, isso é um dado antropológico "O homem gosta de ser desafiado!" e mais ainda quando se sente impelido a vencê-los, mas há ainda aquelas pessoas que acham que não conseguem conviver com eles (os desafios) ao menos em pensar e partilhar com alguém já é sinal de querer  uma solução para resolvê-los.
"Assim caminha a Humanidade, tem mais alguém aí.." é justamente nessa caminho de superação de sempre "buscar suas melhoras" como diz a expressão popular, e neste texto faço menção ao artesanato.Ao ouvir o trecho da música de Suely Façanha pensei: devemos constuir a nossa vida nesse processo "tecendo fio a fio", com um enorme esforço pra cultivar a paciência, pois somente dessa forma iremos realizar maravilhosas obras de arte, e imaginemos que grande obra seria a nossa vida!
Quando vemos um trabalho artesanal, logo pensamos, que a coisa foi construída assim de qualquer jeito, apenas pra existir, na linguagem do filósofo Heidegger "O ser aí" (a coisa jogada), erro nosso, tudo é fruto de um processo de inspiração, escuta de si mesmo, momento de parar e contemplar...
Imaginemos os fios a fios para fazer um bonito tapete: a escolha das linhas, o desenho que vai ter, o tamanho, geralmente os produtos; ou uma estátua de barro: a aquisição da argila, a maestria do toque das mãos, o tempo olhando a direção que a peça vai tomar...entre outros!
E esse tecer a vida é algo que demora, às vezes passamos por pequenas e grandes "agulhadas," ou na hora que estamos querendo tecer aquela linda imagem no barro somos interrompidos e temos que voltar tudo outra vez, afinal são as nuances da vida.O segredo está aí, voltar, recomeçar, ressignificar, "ordenando tudo para o amor", montando ou desmontando peças, buscando vencer os percalços.
"Tecendo com fios de ouro" a história de nossa vida, com  paciência, mansidão e pé no chão, mas um material imprescindível dessa obra é capacidade de querer recomeçar,a força de vontade, pois já diz a canção "a menor intenção já é amor!".

Forte abraço desse artesão que vive nesse processo:
Diego Monteiro
















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