Este
trecho da musica “anjo querubim” que sempre ouço, me impulsiono a uma simples
reflexão, apesar de que muitos cantores e compositores já se debruçaram acerca
do tema: Vida=Barco=Mar e por aí vai...
No
oceano de nossa existência encontramos muitas intempéries que nos deixam meio
que atônitos, surpresos, felizes, tristes e porque não decepcionados? O Velejador
encontra vai para o mar, nunca com um conhecimento profundo de tudo. O mar
aguarda surpresas, criaturas novas, ventos brandos, turbulentos, acalentadores,
ondas revoltas e marolas... marolinhas...
Só
sabe a carga que o barco leva, aquele que está direcionando seu barco no Oceano
do Existir, nem sempre a pesca vai ser maravilhosa, às vezes os peixes
encontrados podem ser sardinhas, outrora pode ser atum!
Os
ventos que sopram na vela podem nos conduzir a um ilha bonita, a um cais
seguro, ao encontro desejado, com isso somos reabastecidos de nossas forças,
sonhos, nossas forças para ir em busca
de nosso itinerário. Quando isso ocorre a viagem segue tranquila, o barco
desliza de uma forma sincrônica... sente-se o vento no rosto, a brisa, o cheiro
de mar!
Porém
nem como tudo são flores e nesta não fiquemos apenas apegados ao cheiro que
elas exalam, há também no mar da vida os perigos, os ventos turbulentos que são
capazes de nos deixar preocupados, com vontade de pular no mar revolto numa
atitude de desespero e sair nadando ou para alguns diante de tanta dificuldade deixar-se
levar para as águas profundas. Lembro-me do Apostolo tão fervoroso que diante
de uma tempestade, perdeu toda sua razão e fé, perdido, sem chão; até que o
Mestre chegou para acalmar.
É
Deus está conosco, nisso devemos acreditar, o dito popular nos ensina que “depois
da tempestade, vem a bonança”, e se cada um de nós levamos conosco um barco sofredor, é sinal de que
mesmo diante de tantas dificuldades na condução deste, há sempre um cais seguro
ou porto nos esperando, quem sabe a “Terra Firme” que estamos precisando nesse momento seja
justamente aquele lugar em que devemos encontrar forças para prosseguirmos a nossa odisseia. O que não
devemos jamais permitir é que as pressões internas ou externas nos lancem no
oceano sem muito sentido, ou até mesmo que permitamos um naufrágio... Quanto
aos peixes, teremos que escolher bem, quando pescarmos para a nossa rede
(amigos, convívio, vida), pois a “Qualidade de nossa Pesca vai depender da
espécie de peixes que pescamos e não apenas pela tarrafa pesada, de escamas
brilhosas, pois os peixes mais perigosos são aqueles se apresentam de forma
mais robusta.”
“A
tempestade vai passar, por sobre as ondas, confiantes andarei...”
Forte
abraço:
Diego
Monteiro