O título fala por si e diz logo
seu objetivo: É hora de renovar, mudar! E toda mudança requer de nós uma
revisão e daquelas bem profundas, pois somente assim iremos perceber que aquilo
que outrora foi feito faltou-se autenticidade.
Quando recebemos um presente, um “mimo”
ou um “bibelô” temos nestes não apenas beleza, gratidão, mas o consideramos de
um valor inestimável, que transcende o financeiro ($) , cai imediatamente no
VALOR QUE DAMOS AS PESSOAS!
E para alguém chegar a estante
(nossa vida), há todo um caminho percorrido que perpassa: a apatia, eleição
natural (amizade) e o compartilhamento da vida e dos fatos. É, mas essa estante
por vez ou outra precisa ser arrumada e limpa para tirar a poeira.
Eita! Mas numa dessas sacudidas um
dos bibelôs quebrou, caiu no chão e transformou-se em cacos, foi-se... Não
apenas a arte, mas com ela inúmeros elementos que constituíram toda aquela situação.
Assim também são as relações, é
lastimável quanto todo aquele carinho, cumplicidade, zelo se esvai... e surgem
assim ao chão os cacos da decepção, da desconfiança... Quando a nuvem da
desconfiança impera no céu da amizade, com certeza o sol não brilhará mais com
tanta intensidade!
Recebi esses dias um sms interessante:
“Deus restaura o cristal quebrado”, sim não duvido disso, Deus tudo Pode! Mas
nas questões de relacionamentos o Tempo e Deus são os responsáveis, agora humanamente
vem à tona o seguinte: não sei se com o mesmo brilho de sempre!
Sigamos e aprendamos, os próximos
bibelôs irão passar um bom tempo nas embalagens antes de irem para nossas estantes,
e os que já estão? Eu prefiro acreditar ainda, que eles continuam da mesma
forma que chegaram, mas claro sem perder de vista possibilidade que um dia ou outro eles também
podem cair e quebrar!
Forte abraço:
Diego Monteiro
Cícero,
Gosto de seu jeito de escrever... imagem simples e divertida.
Utilizo-me dela também... Cada "bibelô", após ocupar um certo espaço na estante, corre o risco de, às vezes, passar despercebido, talvez pela chegada de outros ou pelo simples "não-ineditismo" de sua presença.
Mas estão lá. "São" lá.
Eles têm a capacidade de nos remeter para mais longe, como você disse,
É esse lugar que é intocável!
O "bibêlo" está sujeito à poeira, acidentes, quedas... O que ele representa não necessariamente precisa ser atingido pelos deslizes. É tão assim que (continuando com a imagem) para alguns não pensamos duas vezes: colamos, damos um jeitinho... fica feinho até... mas continua sendo "o presente".
Como não somos bibelôs... podemos participar do processo de tirar a poeira, quando nosso amigo o faz. A recíproca é verdadeira. E aí, está a beleza de se redescobrir, melhorar, amar mais, querer mais o bem.
Lembro de uma frase: "Quer ser meu amigo? Decepcione-se comigo primeiro". Acho que ela ajuda a enxergamos além da poeira ou do superbonde que surgiu no meio do caminho.
Conto com sua amizade!!!
Abraço.
Caríssimo Flávio Porto, muito grato pela sua contribuição e ensinamento, para mim a chave desse pequeno e simples texo é:"Eu prefiro acreditar ainda, que eles continuam da mesma forma que chegaram, mas claro sem perder de vista possibilidade que um dia ou outro eles também podem cair e quebrar!" eu ainda acredito na Amizade Verdadeira! valew...