Olhando o por do sol da janela de
um ônibus coletivo, depois de horas tomando um belo chá de cadeira me pego
pensando nessa circunstância: o ser humano é alguém que sempre busca. SOMOS
SERES DE BUSCA seja de sentido para vida; felicidade, bem estar, em síntese
REALIZAÇÃO.
Voltando ao título do texto,sempre
estamos impulsionados a ir ao encontro de.. da.. do.. e por aí vai. Pensamos
sempre em lugares paradisíacos, cidades maravilhosas e “cheias de encantos mil”,
encontro com pessoas extraordinárias, ou participação ativa em eventos sensacionais
e por fim sempre achamos/ acha-se que a UP da Plenitude chegou devido ao lugar,
a pessoa, as situações, os encontros... Impossível? Nãoooooooooooooooo! Mas nem
tudo que reluz é ouro, pode ser Michelin, Banhado a ouro, Bijuteria.
Mas o que quero mesmo dizer com
tudo isso? É que o ENCONTRO ou os ENCONTROS sempre nos propiciam algum
ensinamento, nos edifica!
Eu vou olhar para o mar e penso
que a minha vida assim como as ondas tem altos e baixos; revoltas, brandas, mas
sempre seguindo um dinamismo. Água vem e água vai, bate nas pedras, quebra
mar... Olhar para o horizonte até os olhos perderem as vistas, nos mostra a
nossa pequenez diante da obra criada e que nunca saberemos muito sobre tudo e
sobre todos, sempre haverá/há algo de novo para desvelarmos.
Eu vou para a Capela, lá onde o
meu Senhor está presente e me espera
ansiosamente para termos uma conversa amigável, sincera, sem pressa, posso
gritar no meu silêncio, chorar com as dores do meu coração, até porque ele já
sabe de tudo, mas ele quer que eu fale, converse...
Eu vou para o colo de minha mãe,
aquele lugar quentinho, cheio de aconchego com gosto de boas vindas, lugar do
meu porto seguro, tranquilidade... Ô saudade de mainha!
Eu para um lugar
paradisíaco-Morro de São Paulo, Praia de Genipabu, Porto de Galinhas... - é lá
que posso esquecer todos os meus problemas, angústias e camuflar a minha
tristeza, nuances de humor e tantas outras coisas.
Eu vou para o show de minha
cantora favorita (Ivete Sangalo) ou para o maior São João do mundo (Caruaru),
no balanço da sanfona e no chiado a chinela dois pra lá e pra cá que eu consigo
ir bem, na boa. Encontrando-me no som, na companhia amigável.
Eu vou para... Sabe que ninguém
nunca disse que vai para possa se encontrar consigo mesmo?! Poucas vezes
ouvimos essa expressão, é precisamos de vez ou outra nos curtiu fazermos um
contrato conosco mesmos, é só assim poderemos ouvir a nós mesmos em vários
ambitos nas coisas que sentimos e não podemos demonstrar, nas palavras que
falamos e que não eram para serem faladas, ou não; lugares que estivemos e não
era para estarmos e por aí vai...
Enfim, diga assim EU VOU... PARA?
“para onde o vento me levar” não para o lugar da ALEGRIA, DO ACONCHEGO, da CONFIANÇA,
da SEGURANÇA, sabe qual é? AMOR DE DEUS e o CORAÇÃO DE JESUS.
Forte abraço:
Diego Monteiro.