"Esse sol tão lindo, gostoso de se ver, essa vida boa correndo pelas mãos"

"Olho para o céu, tantas estrelas na imensidão do universo em nós"

"Vesti o melhor sorriso..."

"Cogito, ergo sum"

Postado por Cicero Diego Monteiro Machado | quarta-feira, 7 de março de 2012 | 0 comentários



Vou contar a história do EU e do TU. Isso aconteceu provavelmente numa manhã chuvosa, ou numa tarde ensolarada, até mesmo diante de um céu estrelado e com a lua bem grande e espaçosa no céu, se apresentando por inteiro para um público seleto: EU, TU e tu! Ou quem sabe ainda numa casa no alto da serra de Petrópolis, Chapada Diamantina, Agreste de Pernambuco, sei lá, apenas nisso tudo me chama atenção nesse exato momento quatro elementos: lareira, fogo, vinho e tu... é TU!
Eu que olhos nos olhos de tu, vendo uma luz tão radiante que nem o lago Ness ou o maior espelho d’água do mundo poderia refletir.
Tu, que quando repara neste EU consegues ler a alma, o coração, a mente, o hoje, o ontem e o amanhã.
Eu que passo o dia numa ânsia pelo TU como os sentinelas que esperam ansiosamente pelos primeiros raios de sol que desembocam na aurora.
Tu que mesmo nos movimentos frenéticos do cotidiano e com seu jeito racional de entender a vida, as cores, os amores, arranjas um jeito que só é teu de dizer ao Eu “estou aqui pra cuidar de você!”
Eu que seria capaz de roubar todos os anéis de Saturno para colocar solenemente num dos seus dedos singelos e bem esculpidos desse TU!
Tu que ao regar as plantas do jardim é capaz de ver elementos na água que sai do aspersor além da comum fórmula química H2O, e diz para o Eu que a vida é feita de surpresas, encontros, simplicidade, acasos que são percebíveis apenas por TU!
Eu que sou capaz de ver o pôr-do-sol e lembrar com ele todas as sensações vividas, compartilhadas, ora cômicas; ora lacrimosas de TU. Eu sabendo que mesmo que o sol se esvai no infinito céu, é sempre certeza de que no outro dia surgirá com o brilho e vigor, nunca em tom de mesmice, assim como TU!
Eu que sou capaz de conjugar os verbos em 1ª pessoa, mas que espera a segunda pessoa TU para completar o sentido da existência do verbo...
Tu,Eu,EU,Tu e tu!...
Afinal EU gosto de mim mesmo, mas é com TU que o gostar de mim vira amor próprio em função de todas as coisas existentes inclusive TU, apenas Tu!
Sou do TU e o tu é do EU!

Forte Abraço:
Diego Monteiro

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